Divulgação Paul McCartney

Paul McCartney afirmou ter sido racista na juventude, nos anos 50 e 60 em Liverpool, quando usava “certas palavras” que hoje são ofensivas. “Quando eu era criança, você era racista sem saber”, afirmou a lenda dos Beatles em entrevista ao Mail On Sunday. “Era normal usar palavras que você não usaria hoje”.

O ídolo, em seguida, detalhou: “Ao longo do tempo, nós de repente percebemos como isso faria com as pessoas que você estava falando se sentisse”, disse. “Era como uma brincadeira entre nós, até que alguém apontasse, isso é pejorativo. No meu caso, pessoas negras”, admitiu. “Depois a ficha caiu e acho que foi o que aconteceu com muita gente. Certamente muita gente da nossa geração usava palavras que não usavam antes.

Durante a entrevista, no entanto, Paul defendeu Kanye West por usar a palavra “nigger” (ofensiva para os negros) na colaboração feita entre eles All Day, do ano passado. “Kanye é um artista. Ele pode dizer o que quiser. É liberdade de discurso, literalmente”, opinou. “A n-word, para muitos negros, especialmente os mais jovens, é quase um termo carinhoso. É uma gíria e eu acho que a coisa boa a respeito disso é que tira o estigma da palavra. Se torna uma palavra ao invés de um termo pejorativo.


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Paul McCartney admite que foi racista na juventude sem saber

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