Paul McCartney recebeu um pedido de uma organização palestina para boicotar Israel e suspender o show que deve fazer no próximo dia 25 em Tel Aviv.

O pedido assegura que Estado de Israel programou o concerto “para comemorar” seu 60º aniversário, que é completado este ano.

O comunicado, emitido pela Campanha Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural a Israel (PACBI, em inglês), diz que “Não há nada a comemorar”.

“Há 60 anos, centenas de milhares de palestinos foram destituídos de suas casas e terras, e condenados ao exílio”, afirma o grupo no texto, no qual lembra que Israel “ainda ocupa ilegalmente terras palestinas e árabes, em violação às resoluções da ONU”.

Por isso, pedem a McCartney para “manter os valores de liberdade, igualdade e paz”.

“Una-se conosco ao boicote contra o apartheid israelense. Não haveria nada que poderia fazer mais justiça ao lendário legado dos Beatles”, afirma a organização.

A programação do show ocorreu após Israel pedir, este ano, desculpas por proibir, em 1965, os Beatles de se apresentar no país, por considerar que “seus cabelos longos e música estridente” ameaçavam perverter a juventude israelense.

Se o show for realizado, seria a primeira vez que McCartney se apresenta em Israel.


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Palestinos pedem que Paul McCartney boicote show em Israel

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