Paige aposta na mistura de pop com trap no single “Garota Califórnia”
“Eu sou a babygirl e esse é meu mundo”. Assim começa o primeiro verso do novo trabalho de Paige, “Garota Califórina”. Lançada pelo selo mineiro Macacolab – braço da produtora A Macaco, também responsável pela carreira da banda Lagum e do Festival Sarará –, a faixa nos convida a embarcar na linha de ônibus 4501, que liga o bairro Califórnia (onde a artista cresceu) à região central de Belo Horizonte. Basta um play para mergulhar nas memórias que a cantora coleciona. A canção chega aos aplicativos de streaming acompanhada de um visualizer no canal de YouTube da artista.
> Siga o novo Instagram do Virgula! Clique e fique por dentro do melhor do Entretê!
“Garota Califórnia” é a segunda parceria de Paige com com Su Madre Mandrake (nova alcunha musical da rapper e produtora Iza Sabino), mesma beatmaker responsável pelo seu último lançamento, intitulado “Cara, hoje é meu aniversário”. Juntas, elas seguem explorando toda a sonoridade que o pop e o trap oferecem. A americana Doja Cat foi uma das inspirações na hora de compor, segundo Paige. “Me pegava lembrando muito do swing das canções dela, mas, ao mesmo tempo, tendo algo melódico”, lembra.
Já na parte audiovisual, ela se inspirou no minimalismo de Billie Eilish para pensar o roteiro do visualizer, dirigido por Caio Vieira. “Queria que fosse algo intimista para as pessoas entenderem que sou eu, que sou babygirl e tudo o que se construiu ao redor dela”, afirma Paige, que completa: “essa música fala sobre o meu sonho, estou cantando a minha história. Estou mostrando quem eu sou, de onde eu vim, pra onde eu vou e onde quero chegar”.
Relembrar as raízes é algo muito importante para a construção da carreira de Paige e, sempre que possível, ela gosta de celebrar isso. “Pensar no passado e nas pessoas que cresceram comigo – e acreditaram no meu sonho de cantar – me dá força para querer ser ainda melhor e chegar ainda mais longe”, finaliza.
