Assim como o rock, Elvis Presley nunca morrerá; camaleônico e inquieto, David Bowie sempre será modelo para qualquer artista que recusa a repetição e se tornar um cover de si mesmo; Alexandre Pires viu o pagode dos anos 90 deixar de ser taxado de brega para virar cult.
Para comprovar que o mapa da música é cheio de coincidências, acidentes e paralelismos, fomos atrás de pontos em comum entre os três astros da música, que fazem aniversário nesta terça (8). Elvis completaria (ou completa, vai saber) 84 anos, Bowie faria 72 e Alexandre Pires faz 43.
Os três são capricornianos. Pessoas desse signo são tidas como determinadas ou teimosas, dependendo do ponto de vista. Atributos que para um band leader são fundamentais.
A figura do ídolo, o culto à personalidade, a definição do rock e do popular, conhecida nos Estados Unidos como cultura pop, simplesmente não seriam as mesmas sem Elvis.
O Rei do Rock preconizou a história de mudar de procurar diferentes soniridades a cada mudança de fase e visual
Mas Bowie se aprofundou na arte de ser uma metamorfose ambulante e criou personas como Ziggy Stardust, Aladdin Sane e Thin White Duke. Por isso era chamado de Camaleão do Rock, apelido que detestava. Ele nunca tentou se esconder ou se adaptar a nada.
Alexandre Pires também já mostrou seu dotes camaleônicos ao longo da carreira.
Como Elvis, que teve um começo simples e foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão, Pires saiu de Uberlândia, onde ralou muito e chegou a cantar na Casa Branca, quando se apresentou para Bush em 2003, e representar o Brasil em diversas ocasiões.
Como todo artista, os três levaram a vida e seus relacionamentos para a música.
Cada um….
…no seu estilo.
Sorry.
Por fim, encontramos uma aproximação na flexibilidade de Alexandre Pires e seus trutas do Só Pra Contrariar…
…com o alongamento que o karatê propiciava ao Rei do Rock: one for the money, two for the show.
Desculpa aí, Elvis e Xande.
Continuem tentando.