Amy Winehouse
Créditos: Getty Images
Uma segunda investigação legista sobre a morte de Amy Winehouse confirmou nesta terça-feira (8) que a cantora morreu por excesso de álcool, informou o tribunal de Saint Pancras (Londres).
A primeira pesquisa determinou em 2011 que sua morte havia sido “acidental” e possivelmente por consumo excessivo de álcool, mas a investigação foi invalidada ao descobrir-se que juíza encarregada do caso não tinha as qualificações necessárias.
Na nova investigação, que aconteceu em Saint Pancras para esclarecer a morte da jovem, a juíza legista Shirley Radcliffe afirmou que a cantora, morta em 23 de julho de 2011, tinha mais de cinco vezes o limite permitido de álcool para dirigir.
Segundo Radcliffe, a cantora morreu por “ter níveis de álcool (no sangue) geralmente associados à morte” e que consumiu de maneira “voluntária”.
Em declaração escrita enviada ao tribunal, a médica particular de Amy, Christina Romete, disse que a cantora se negava a seguir a recomendação dos médicos e que era uma pessoa que “queria fazer as coisas de sua maneira”.
A primeira investigação após a morte da autora de Back to Black, que morreu aos 27 anos, foi dirigida por Suzanne Greenway.
No entanto, em novembro de 2011 Suzanne, nascida na Austrália, renunciou de seu cargo após ser comprovado que não tinha o período de experiência necessário para exercer a profissão no Reino Unido.
A letrada havia sido nomeada juíza legista adjunta por seu marido, Andrew Reid, em 2009, sem cumprir com o requisito legal de cinco anos de registro como advogada no Reino Unido, apesar de ter exercido sua profissão durante uma década em seu país.
Amy Winehouse, uma das artistas mais talentosas da história da música inglesa, tendo recebido vários prêmios, foi encontrada morta em seu apartamento do bairro londrino de Camden Town após uma longa batalha contra os vícios.
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