Júlia e Rafaela, gêmeas, de 15 anos, lançaram o primeiro EP, homônimo, em novembro de 2016 e já emplacaram dois sucessos, Na Mesma Moeda, com 1,8 milhões de visualizações no YouTube e Paredes Pintadas, com 1,1 milhão.
Nascidas em Campo Verde, Mato Grosso, mesmo estado de Maiara e Maraisa, que também são gêmeas, as meninas fazem parte de uma geração muito nova de sertanejos.
Para Júlia, o protagonismo feminino é uma das novidades que a nova geração sertaneja vem trazendo para a música brasileira. “Trouxe mais ‘modernidade’ à música sertaneja, principalmente com as mulheres nessa geração, onde os pontos de vistas delas são expostos e não somente a dos homens”, comenta.
Júlia e Rafaela se juntam a um time de cantoras que estão dando as cartas no gêneros, de nomes como Maiara e Maraisa, Simone e Simaria, Marília Mendonça, Naiara Azevedo e Paula Mattos.
Sobre elementos que indiquem a origem da dupla, que sejam característicos da região, Rafaela conta que ela e a irmã estão mais para “raiz” que “Nutella”, para citar o meme do momento. “A nossa criação que sempre foi na fazenda. Isso inspirou muito a gente”, afirma.
Já em relação aos prós e contras de serem gêmeas, Júlia responde. “Os prós, podemos citar que acham diferente, tem uma aceitação boa e temos sempre a irmã do lado (risos). Podemos contar uma com a outra. Contra, acho que o fato de que fazem muita comparação com outras gêmeas que estão na música”, diz. “No geral, podemos dizer que tem mais prós do que contras em sermos gêmeas”, completa Rafaela.
Esta semana, a dupla esteve no Rio para assinar com a Universal Music.