Em 15 de agosto de 1969, o caos e o apocalipse se instalaram no vilarejo de Bethel, estado de Nova York.
Bem, essa era a opinião de muitos dos moradores de lá. E também de boa parte da população americana, a parcela mais conservadora.
Para as quase 500 mil pessoas que foram a Woodstock a visão era outra: eles estavam vivendo sua utopia, a realização de um ideal de paz e amor, a construção de uma sociedade alternativa.
Na mente, muito LSD. Nos ouvidos, os acordes viscerais de Jimi Hendrix, o rasgo vocal de Janis Joplin, a viageira ácida do Jefferson Airplane ou o peso rítmico do The Who.
Por um breve momento, a geração hippie achou que conseguiria mudar o mundo. Foi em Woodstock que essse sonho pareceu mais perto de se tornar real. Não durou muito, como se sabe. Mas o legado do evento permanece: o festival pop virou uma instituição estabelecida.
Para saber mais sobre o festival, vale a pena ver dois filmes fáceis de achar por aí: Aconteceu em Woodstock, do diretor Ang Lee, e o documentário Woodstock 3 Dias de Paz, Amor e Música, de Michael Wadleigh.
Para homenagear Woodstock, o Virgula preparou uma galeria com 18 festivais que fizeram história: tem metal, eletrônico, pop, punk…