Neste domingo (6), o multi-instrumentista Roger Waters completa 72 anos. Um dos fundadores do Pink Floyd, ele se tornou baixista, principal letrista e líder conceitual do grupo após a saída de Syd Barrett, em 1968 com o qual rompeu em 1985.
Waters esteve por trás dos álbuns conceituais do grupo dos anos 70 como The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall e por isso nós sempre vamos amá-lo. Mas se você acha que a psicodelia acabou.
Não mesmo, o lance tá bombando a nova fase de Miley Cyrus sob a tutela do malucão Wayne Coyne, dos Flaming Lips, apenas chama atenção para um movimento psicodélico mundial. Nós listamos aqui algumas bandas e artistas que deixariam Waters orgulhoso.
Os ingleses do Temples são dos melhores exemplos da neo-psicodelia.
Puxado pro indie pop, a banda dos EUA Of Montreal é outro nome para ficar de olho
A pegada da Stardeath and White Dwarfs, de Oklahoma, é o rock experimental.
Cantor, compositor, multi-instrumentista, o canadense Mac DeMarco é um prodígio de 25 anos.
Mercury Rev, também dos EUA, é outro nome da neo-psicodelia:
Originária de Wasilla, Alasca, a Portugal. The Man bebe na fonte do psicodelia, mas com uma roupagem atual.
Projeto da francesa Melody Prochet, o Melody’s Echo Chamber se dedica ao dream pop, outro nome moderninho que arrumaram pros sons viajandões.
Formado em Oklahoma City, em 1983, o Flaming Lips não é exatamente uma banda nova.
Mas eles acabam de converter Miley Cyrus ao receituário psicodélico, algo muito digno de nota.
Até a Miley foi pro lado colorido da força
O inglês herói da eletrônica Jamie xx, integrante da banda The XX, é tão maravilhoso que a música dele só pode ser chamada de progressiva
Outro que costuma ser amparado pelo guarda-chuva do dream pop é o DIIV.
De Rockville, Maryland, o americano Father John Misty, de 34 anos, é um dos nomes mais hypados do ano. Seu som é mais puxado pro folk.
Os brasucas do Boogarins têm feito bonitos e aparecido em festivais, shows e listas ao lado de bandas neo-psicodélicas. Não ia ser a gente que iria deixá-los de fora.
Os 45 anos de Beck Hansen poderiam descredenciá-lo a aparecer como algo novo. Sua inquietação, no entanto, faz com que ele esteja sempre mudando de rota e desvendando diferentes prismas da psicodelia.
O duo Beach House, de Victoria Legrand, Alex Scally, é ícone do já citado dream pop. Apesar de Victoria ser francesa, o projeto surgiu em Baltimore, Maryland, em 2004.
Mestres supremos da neo-chapação, o Animal Collective também é de Baltimore. O que será que colocaram nessa água?
Outro pico em que a psicodelia come solta é a Austrália. De lá vem o Tame Impala.
O Pond também vem da Austrália.
É difícil prever o futuro, mas tudo indica que um dia essa época que estamos vivendo será lembrado como um grande momento da história da música. Até lá você terá que aturar seus pais e tios dizerem que no tempo deles tudo era muito melhor.