Após polêmicas envolvendo Lady Gaga e a rede varejista Target, a cantora detonou os críticos que a acusam de defender a comunidade gay para vender discos. Em entrevista à revista Advocate, a cantora não mediu palavras.

“Essa é uma das acusações mais ridículas que alguém pode fazer sobre mim. Eu diria que a principal coisa em que penso todos os dias da minha vida, além dos meus fãs, de amar música, minha família e ser saudável, é em justiça social e igualdade de direitos.”

Em 2010, a rede americana de varejo Target contribuiu com dinheiro para um comitê político que luta contra os direitos iguais para homossexuais. Algum tempo após Gaga lançar seu último álbum, Born This Way, a loja a procurou para vender uma edição especial do disco. Gaga fechou o negócio, porém alguns fãs protestaram e explicaram o incidente e a cantora decidiu cancelar as vendas.

“Ou você tenta e muda alguma coisa ou você não faz nada e se finge de morto. Ter uma postura ambígua como essa não é o que eu pretendo. Eu gosto de ir direto ao ponto. Você está dentro ou fora”, disse a cantora após cancelar seu contrato com a loja.

Sobre ser comparada com ícones da música no meio gay, como Madonna e Kylie Minogue, Gaga revelou que “não há drama, não há inveja, não há competição”. “Tenho certeza que elas estão felizes de ver outras mulheres vencendo. Eu me sinto muito conectada a Madonna de diversas formas, como me sinto conectada a Barbra, Cher, Blondie e todas as mulheres que vieram antes de mim.”



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"Ninguém pode me acusar de usar os gays para vender discos", afirma Lady Gaga

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