Divulgação/Prefeitura de Recife Naná na abertura do Carnaval 2016 em Recife

Um cortejo para acompanhar o enterro de Naná Vasconcelos, no Cemitério de Santo Amaro, ocorreu nesta quinta (10) reunindo nações (grupos) de maracatu. O percussionista pernambucano, vencedor de oito prêmios Grammy e eleito melhor percussionista do mundo pela revista Down Beat por oito anos consecutivos, morreu na quarta, aos 71 por complicações decorrentes de câncer no pulmão.

O corpo do músico foi velado desde quarta, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O ícone da música brasileira tinha uma forte ligação com a cultura popular. Nos últimos 15 anos, Naná abriu o Carnaval do Recife acompanhado do cortejo de nações de maracatu.

Ao mesmo tempo em que foi embaixador do maracatu, construiu uma carreira internacional, em que tocou e gravou com Art Blakey, Miles Davis, Tony Williams, Jean-Luc Ponty, Don Cherry, Roff Kün, Oliver Nelson, Léon Thomas, Pat Metheny, B.B. King, Paul Simon, Joachin Kunhu, Jon Hassel, Evelyn Glennie e Jan Garbarek. Formou entre os anos de 1978 e 1982, o grupo de jazz Codona, ao lado de Don Cherry e Collin Walcott, com o qual lançou três álbuns.

Entre os brasileiros com quem tocou e gravou estão Gilberto Gil, Gal Costa, Milton Nascimento, Geraldo Azevedo, Geraldo Vandré, Egberto Gismonti, Walter Smetak, Cordel do Fogo Encantado, Marcos Suzano e Caito Marcondes

Naná estava internado desde o dia 29, um dia após passar mal após um show realizado em Salvador.


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Naná Vasconcelos recebe homenagem de cortejo de maracatus

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