Antes de mais nada o bom gosto dos pais: Sandy Leah Lima e Durval de Lima de Junior, mas isso é bobagem quando vamos falar da música destes dois, quer dizer, dela, porque ele não faz nada mesmo.

Maldito dia que aqueles dois apareceram na TV cantando Maria Chiquinha, deveria ter ficado nisso mesmo. Desde que aprendeu a falar, Sandy só sabe repetir que gosta de jazz, mpb e tem influências de música clássica. Onde está tudo isso? Ela pode até fazer uns showzinhos com piano mas isso não me convence. Além do que, isso só cria essa competição ridícula entre irmãos para ver quem entende mais de música. De um lado a “diva brasileira” e do outro o “multinstrumentista”. Por que eles não colocam todos estes elementos que eles se dizem familiares em sua música? Onde está o jazz e o soul em “Dig Dig Joy” ou “Vamos Pular”?

“É uma nova maneira bem legal de brincar, não fique aí de bobeira, vem com a gente jogar, convide os amigos, a mamãe, a vovó”, não, por favor, esta música já é um tormento, minha mãe e minha vó não merecem este tipo de tortura. Depois ela tenta explicar a brincadeira. Brincadeira? Brincadeira é o número de vezes que ficam repetindo “dig dig joy”, parece uma sessão de hipnose. A outra, “Vamos Pular”, também não escapa disso.

“Estou sentindo solta pelo ar, uma energia que quer me dominar”, seria macumba? Aí todos ficam pulando sem razão nenhuma enquanto cantam repetidas vezes: “Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá”. A descrição seria ideal para qualquer sessão de descarrego.

Resumindo: eles falam que gostam de um tipo de música e fazem outro, seria pelo dinheiro? Se fosse fã, me sentiria enganado. Saudades da Maria Chiquinha.

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Músicas que eu Odeio: a macumba de Sandy e Junior