A música Surubinha de Leve, do MC Diguinhoviralizou na web e ficou no topo da lista 50 mais virais do Brasil no Spotify, serviço de streaming de música. Na manhã desta quarta-feira (17), figurava em 9º nas 50 mais virais do Mundo e em 28º entre as 50 mais tocadas no País.

E qual o problema disso? A música tem sido acusada de ser machista e fazer apologia ao estupro. Em um dos trechos, a música diz:

Só uma surubinha de leve, surubinha de leve
Com essas filha da puta
Taca a bebida, depois taca a pica
E abandona na rua

No Twitter e no Facebook, começaram a surgir protestos e comentários contra a música explícita de MC Diguinho. “Não devemos valorizar e compartilhar musicas e/ou artistas de todas as áreas que fortaleçam a cultura do estupro; que aumentem os dados do feminicídio; que preguem a violência; que promovam a misoginia; que criem traumas e dores. Se sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua ela não me serve, não me representa”, afirmou sabiamente Tamara Naiz, presidenta da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

No Twitter, diversas pessoas falaram sobre a possibilidade da música ser hit do Carnaval 2018 e criticaram a composição. E outras tantas criticaram a postura do Spotify de manter a música no serviço de streaming.

Famosas que sofreram assédio sexual

Pitty sofreu violência dentro de casa. Em 2003, a cantora baiana afirmou que uma empregada da casa a levava para o banheiro e fazia carícias impróprias.
Créditos: Twitter

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Música que faz apologia ao estupro viraliza e está entre 50 mais tocadas do Brasil pelo Spotify

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