Desde adolescente Lucas Santtana costuma vir à Belém, porém nunca havia pintado uma oportunidade de fazer show na cidade, apesar das inúmeras tentativas com amigos como Marcelo Damaso, do Festival Se Rasgum. O evento é realizado há 6 anos na capital paraense e este ano é realizado de 18 a 20 de novembro no Centro de Convenções Hangar.
Entre as atrações estão Lobão, Marcelo Jeneci, De Falla, Totonho e os Cabra, Mallu Magalhães, Bidê ou Balde, e os locais Suzana Flag, Projeto Charmoso, Mestre Vieira, Laurentino e os Cascudos, entre outros.
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A ligação com a cidade das mangueiras é tanta que o cantor resolveu compor uma música para seu próximo disco intitulada Ela é Belém, sobre acontecimentos do dia a dia da capital, como a chuva da tarde. O novo disco está com lançamento previsto para março de 2012, mas segundo Lucas, agendamentos para entrevistas e divulgação serão feitos com antecedência.
Para Lucas, muita coisa mudou desde seu primeiro disco Eletro Ben Dodô, lançado em 2000. “Cada época estou envolvido com um universo musical. O que faço é canção popular com arranjos e texturas diferentes”.
O cantor e compositor destacou-se por seu trabalho de divulgação diferenciado na internet. Em seu terceiro álbum, Lucas transformou seu selo em um blog onde o público pudesse mixar as músicas, e em seguida ele postava os remixes. Com isso o disco estava sempre se renovando. A música fica mais refinada se o público sabe o que a gente pensa e o nível fica mais aprofundado”, avalia.
As canções passeiam pelo dub, afrobeat, samba, dancehall, rock e a cultura dos mashups. Para ele, fazer mashup é misturar várias épocas e várias músicas numa só, e tudo acaba vindo por osmose. Essa é a veia criativa do músico que tem em si o dom natural da musicalidade: a sonoridade flui e os efeitos surgem no meio da canção. Simples como dois e dois são quatro.