Kátia Cavalcante e o marido (foto: Gabriel Quintão)
Embora esteja rolando arrastões em praias do Rio de Janeiro (para a preocupação geral da nação), grandes eventos como o Rock in Rio não estão aí apenas para entreter as pessoas com ótimos shows. O festival, que está em sua sexta edição na cidade, acaba trazendo mais segurança aos moradores. Foi o que alguns cariocas relataram em conversa com o Virgula.
Jorge Costa, que trouxe sua filha e sobrinha para curtir os shows, diz que nessa época o Rio de Janeiro fica alegre: “Quando rola o Rock in Rio beneficia o turismo e a galera enche a cidade, mas não só aqui, o pessoal sai por aí pra conhecer as ruas e ver o que o Rio tem de melhor. E outra, nesse período nós da cidade nos sentimos mais seguros pois está cheio de polícia por aí. Quando o evento não está acontecendo você não vê um policial na rua, é aquela loucura”.
Jorge Costa com filha e sobrinha (Foto: Gabriel Quintão)
Já Júlio César nos disse que a coisa ‘melhora’ nessa época: “Ao redor do Rock in Rio eu me sinto bem seguro. Pra chegar até aqui tem uma segurança absurda lá fora e nada vai te acontecer. Um pouco dessa ‘segurança’ também reflete nos outros cantos da cidade. Mas, sabemos que no dia a dia a realidade não é bem essa, depois que o festival vai embora só Deus sabe, pois o Rio está um caos”.
Júlio César e esposa (Foto: Gabriel Quintão)
O carioca Otávio de Souza é outro que se sente mais tranquilo quando eventos do nipe do Rock in Rio acontecem: “É óbvio que a prefeitura se preocupa mais nessas épocas em que o turismo aumenta na cidade e investe na segurança. Pena que não é sempre assim. Após o fim do festival volta a ser a mesma coisa qua a gente vê todo dia. Então, nós que somos do Rio, aproveitamos essa época para poder curtir um pouco mais essa ‘tranquilidade”.
Policiais ao redor do Rock in Rio (foto: Gabriel Quintão)
“Olha, na rua e em volta do festival eu me sinto mais segura, pois você acaba vendo um esquema de policiamento acontecendo. Mas, pelo incrível que pareça estou me sentindo mais desprotegida aqui dentro, pois acabaram de me roubar uma câmera. Eu e meu marido estávamos entrando e estava acontecendo o maior empurra-empurra. Ele sentiu alguém puxando a câmera e quando olhou, já era”, lamenta Kátia Cavalcante.
Policiais ao redor do Rock in Rio (foto: Gabriel Quintão)
No contraponto, Ricardo Brandão, que mora em Niterói, mas trabalha no Rio, não faz parte dessa unanimidade. “Eu sei que rola uma preocupação com a segurança quando o Brasil todo está olhando para o Rio, mas sinceramente, eu não me sinto mais seguro. Ando nas ruas da cidade com o mesmo cuidado”.
Policiais ao redor do Rock in Rio (foto: Gabriel Quintão)
Mesmo que o Rio continue sendo uma das cidades mais perigosas do Brasil, o que importa é sempre (tentar) manter a cidade linda e segura. E o Rock in Rio está aí para agregar nessa luta.
Relembre em fotos como foi a vibe da noite de quinta (24), que teve shows de Queens of The Stone Age, System of a Down, Hollywood Vampires e mais:
Rock In Rio 2015 - Dia 24 (quinta)
Créditos: Estácio/Divulgação
