Neste sábado (14), aconteceu em São Paulo a primeira edição do MITA Festival. Para começar, o evento recebeu atrações como Gilberto Gil, Rüfüs du Sol, Black Alien, Marina Sena e Xênia França. O segundo dia do evento acontece neste domingo (15), além disso, o festival está programado para desembarcar no Rio de Janeiro nos dias 21 e 22 de maio.
O estreante MITA (Music Is The Answer) Festival escolheu São Paulo para sua primeira edição. Neste ano, o festival acontece na Spark Arena, localizada no bairro da Vila Leopoldina, em São Paulo. O evento conta com dois palcos: Villa-Lobos, o principal, e Deezer. Os espaços ficam de frente um para o outro, o que facilita o deslocamento, como os show não acontecem simultaneamente, não há interferência de som. No primeiro dia, as apresentações seguiram o cronograma e iniciaram no horário anunciado. O intervalo entre os shows era, em média, de quinze minutos.
Como todo festival de música, o MITA também contou com ativações de marcas que criaram ambientes para diferentes experiências. Entre as ativações, está o ambiente do Red Bull que conta com um DJ exclusivo, a Heineken fez parceria com a rádio “Na Manteiga”, e conta com programação exclusiva de DJ’s, enquanto a Deezer disponibilizou uma área para karaokê. O espaço ainda conta com duas praças de alimentação, onde a principal lembra um parque com bancos e grama em que é possível ter visão dos palcos. O sistema de compra no evento é feito através de cashless, que pode ser recarregado com dinheiro, cartão de crédito ou débito.
No primeiro dia, o MITA recebeu Day Linms com participação de Lucas Silveira, Xênia França, Black Alien, Luedji Luna, Marina Sena, Gilberto Gil, Tom Misch e Rüfüs du Sol. Abaixo, você confere um giro pelas apresentações do primeiro dia do MITA São Paulo.
Day Limns feat Lucas Silveira – Palco Deezer
O primeiro show do MITA Festival foi responsabilidade de Day Limns, a artista encontrou um festival tímido e com pouco público para apresentação. No show, Day cantou faixas autorais e versões de outros artistas, como “Na Sua Estante”, de Pitty, “Cedo ou Tarde”, do NX Zero e “Helena”, de My Chemical Romance, essa feita em parceria com Lucas Silveira. Trazendo influências do pop punk e emo rock para as faixas, Day resgata a sonoridade e a estética desses ritmos dos anos 2000 e 2010. Essas influências foram intensificadas com a presença de Silveira, produtor musical e vocalista da Fresno, que chegou para cantar e tocar com a artista.
Xênia França – Palco Villa-Lobos
A artista baiana, foi a segunda atração do MITA e trouxe a MPB para o festival. Com faixas marcadas pelo uso de percussões que guiam as melodias, Xênia França cantou suas faixas já conhecidas e o recente lançamento “Renascer”, o primeiro single do novo álbum da artista. O novo disco se chama “Em nome da estrela” e, segundo Xênia, ele estará disponível em todas as plataformas de streaming no dia 3 de junho.
Black Alien – Palco Deezer
Black Alien foi o responsável por representar o rap no primeiro dia do MITA. O artista tocou os principais sucessos de sua carreira, além dos últimos singles “Pique Peaky Blinders” e “Chuck Berry”. Com a mistura do rap, jazz e blues, Black Alien arrancou couros potentes do público que seguiam as rimas afiadas do artista.
Luedji Luna – Palco Villa-Lobos
Dona do disco “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água” (2020), indicado ao Grammy Latino e reconhecido como um dos melhores discos de 2020 pela APCA, Luedji Luna apresentou faixas de MPB que flertam com o soul e pop. Entre as percussões marcadas, Luedji traz sua calma e serenidade para as faixas que comunicam sobre força, amor e ancestralidade.
Marina Sena – Palco Deezer
Diretamente de Taiobeiras, no interior de Minas Gerais, para o Top 1 Viral Global do Spotify e um dos principais nomes do pop nacional, Marina Sena se apresentou no MITA como uma artista que entendeu a potência da sua música. Durante a apresentação, Marina enfatizou sua felicidade com todas as conquistas que vieram após o lançamento do seu disco “De Primeira” (2021), que contém o hit “Por Supuesto”. Acompanhada da banda e do balé, a artista performou as faixas do álbum além da faixa “Apenas um Neném”, feita em parceria com Gloria Groove, e “Ombrim“, lançada originalmente pela Rosa Neon.
Gilberto Gil – Palco Villa-Lobos
Não é à toa que Gilberto Gil foi reconhecido recentemente como imortal pela Academia Brasileira de Letras. No final da tarde, o baiano chegou no palco principal do MITA aclamado por palmas e gritos. Assim, Gil agraciou o público com os seus principais sucessos. Avô orgulhoso, convidou sua neta Flor Gil para cantar as faixas “I Say a Little Prayer”, “Norte da Saudade” e “Aquela Fé” e comentou sobre o amor que a neta tem pela música, que por sua vez se emocionou ao ser aplaudida pelo público. Já Gilberto Gil, mostrou vitalidade ao animar os espectadores do MITA ao passo que sambava e performava com os instrumentos as principais faixas de seu repertório que marcam a música brasileira.
Tom Misch – Palco Deezer
A primeira atração internacional que no palco do MITA Festival foi o músico e produtor inglês Tom Misch. O artista traz influências do lo-fi hip hop e do bedroom pop para a maior parte do seu repertório, com faixas mais intimistas. Em 2021, o artista lançou o álbum “Quarantine Sessions”.
Ver essa foto no Instagram
Rüfüs du Sol – Palco Villa-Lobos
Encerrando o primeiro dia do MITA Festival, o trio australiano Rufus Du Sol, formado por Tyrone Lindqvist, Jon George e James Hunt, fecharam o primeiro dia do evento ao som de música eletrônica. Além das faixas com inspiração em diversas vertentes eletrônicas, os artistas investiram em apresentações gráficas e no jogo de iluminação para criar a atmosfera ideal para apresentação.
Ver essa foto no Instagram