Rolling Stones
Mick Jagger, o líder dos Rolling Stones, declarou não escreverá sua autobiografia porque considera que revirar seu passado é “chato” e “deprimente”.
Foi o que disse o músico inglês em uma entrevista à Q Magazine em sua edição de julho, que foi repercutida na quarta-feira (29) pelos veículos de imprensa britânicos, em que revela que não tem intenção de escrever o livro, apesar de “recentemente” terem voltado a lhe pedir isso.
Recentemente, Keith Richards lançou suas memórias com grande sucesso editorial no livro Life (Vida), em que dedica várias alfinetadas a Jagger, que conhece desde a infância.
Apesar sua repetida recusa a seguir os passos do guitarrista do grupo, Jagger lembrou que anteriormente, em 1983, já tentou escrever uma autobiografia pela qual supostamente lhe deram um adiantamento de 1 milhão de libras.
“Fiz isso por dinheiro nos anos 1980 ou início dos 1990. Comecei a escrever mas era deprimente e chato revirar o passado”, admitiu o músico, prestes a completar 70 anos.
Jagger explicou que também não gostou à época de ter que contar sobre a intimidade de pessoas próximas: “Queriam que falasse de todas essas pessoas próximas a mim e que divulgasse todos esses segredos. Me dei conta de que não queria fazer isso. Portanto desisti e devolvi o dinheiro”.
Sua ex-mulher, a modelo americana Jerry Hall, recebeu uma oferta parecida para escrever sua autobiografia e, assim como Mick Jagger, devolveu o pagamento antecipado após reconsiderar a proposta.
Os Rolling Stones são a atração principal do famoso festival de Glastonbury, que acontece em junho, e no mesmo mês farão dois shows no Hyde Park, em Londres.
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