Com duas ex-esposas e várias amantes em sua polêmica vida amorosa, Mick Jagger confessou que o casamento não é para ele, revela uma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo The Times.
“Tenho uma visão um pouco mais boêmia. Para ser sincero, não tenho boa opinião sobre o casamento. Não estou dizendo que não seja uma coisa maravilhosa e que as pessoas não deveriam se casar, mas não é para mim. E parece que também não é para muitas outras pessoas”, declara o músico.
Jagger, que atualmente namora a estilista e modelo americana L’Wren Scott, afirma que ele sempre ajudou as mulheres que estiveram a seu lado.
“Ajudei Marianne Faithfull em sua carreira quando eu tinha uns 22 anos. Costumava ler os roteiros com ela. E caso se tratasse de As Três Irmãs (de Anton Tchekhov), eu fazia o papel das outras irmãs”, lembrou.
“Quando vivi com Jerry Hall, costumava ajudá-la a escolher suas fotos de apresentação, ou se estava fazendo algo no teatro, lia as obras com ela. Isso é o normal e funciona em ambas as direções”, afirma.
O diretor americano Martin Scorsese, que colaborou com Jagger no documentário The Rolling Stones – Shine a Light, diz que o músico tenta “dominar até o último dos aspectos da produção”.
“Não me refiro só à música, ele também tem uma grande sensibilidade cinematográfica”, afirma Scorsese.
“Uma pessoa pode delegar a outras, e é preciso fazê-lo até certo ponto, mas se você não está sempre por trás, colocando todos seus conhecimentos, não vai sair algo tão interessante, e talvez não seja o que você queria. E aí vem a decepção”, explicou o próprio Jagger.
Mas não é só no campo criativo que o líder dos Stones se dedicou: seu controle financeiro da banda ajudou a fazer dela uma das mais ricas da história do rock’n’roll, embora isto possa contradizer o próprio espírito anárquico do estilo musical.
