Michael Jackson
O contador Arthur L. Erik, testemunha da família Jackson no julgamento contra a AEG Live, declarou que Michael teria faturado cerca de R$ 3,3 bilhões em uma possível turnê mundial após a temporada de 50 shows em Londres.
“Michael Jackson tinha consciência de quem era. Ele sabia que era o Rei do Pop. A demanda era tão violenta que provavelmente teria cobrado mais por ingressos e ainda assim teriam esgotado”, afirmou.
Estimava-se que os 50 shows em Londres renderiam R$ 100 milhões ao astro. Os ingressos para os shows da turnê mundial somariam aproximadamente R$ 2,5 bilhões e, as últimas apresentações, geralmente mais caras, renderiam mais R$ 800 milhões a Michael.
Além disso, Erik calculou que Michael teria ganhado cerca de R$ 300 bilhões até sua aposentadoria, aos 65 anos, sem contar vendas de CDs e royalties de composições.
Para a família de Michael Jackson, a produtora AEG Live deve arcar com esses prejuízos, pois foi negligente com a saúde do artista ao contratar o médico Conrad Murray, já condenado por homicídio culposo no processo.
Por outro lado, os advogados da produtora defendem que foi Michael quem contratou Murray, e sequer sabiam do tratamento com Propofol, anestésico que matou o cantor em 2009.