Enquanto a mídia discute se a era Michael Jackson finalmente chegou ao fim, o ‘uma vez rei do pop’ prepara seu segundo retorno aos palcos este ano.
O primeiro aconteceu no World Music Awards, onde cantou cercado de criancinhas We Are the World, sendo que a platéia esperava uma apresentação histórica de Thriller. Resultado: vaias e poucos aplausos.
Agora, Jackson planeja um show de Natal em Tóquio para comemorar os 25 anos do disco Thriller. O problema é que a entrada para o show, marcado para 19 de dezembro, vai custar singelos US$ 1.720, algo em torno de 3.700 reais.
Reconhecendo o alto valor do ingresso, a organização espera reunir um público de 1600 pessoas. Se isso acontecer, Jackson terá um Natal ‘gordo’, com mais de 5 bilhões de dólares no bolso.
Os marcos de Thriller
Lançado em 1982 e produzido por Quincy Jones, Thriller demorou 6 meses para ficar pronto e figura no Guinness Book como o disco mais vendido da história da música. Até 2006, havia sido adquirido por mais de 104 milhões de pessoas.
Com este disco, Jackson inovou na distribuição (sete das nove faixas do álbum chegaram às lojas como compacto) e nos videoclipes considerados inovadores como Beat It e Billie Jean.
Mais um dos marcos alcançados pelo disco foi na luta contra a discriminação racial. Com o clipe de Billie Jean Jackson foi o primeiro negro a ganhar espaço na MTV americana; Beat It foi a primeira música de um negro a ser executada em uma rádio rock, em Boston, e permaneceu 37 semanas no topo da parada dos EUA como disco mais vendido.
O sucesso levou a gravadora Epic a lançar uma campanha com o seguite slogam: Tenha esse LP ou jogue seu toca-discos fora!. Você não jogou o seu?