Mestre de bateria da X9 Paulistana, Reginaldo Tadeu Batista de Souza, o Mestre Adamastor, usa conceito de escolas de samba para treinar equipes. Já fez isso em empresas como Ambev, Chevrolet, Fiat, Nestlé, Petrobras, 3M, Bauducco, Bayer, Brastemp, Consul e Danone, entre outras.
“Chegar ao posto de diretor ou mestre, seja numa escola de samba ou numa empresa, requer muita habilidade, conhecimento, experiência, carisma e, acima de tudo, paixão pelo que faz”, afirma ele, que realiza esse trabalho há quase 20 anos.
Noel Rosa e Vadico imortalizaram os versos “batuque é um privilégio, ninguém aprende samba no colégio”. Se hoje eles estivessem aqui, iriam presenciar uma nova realidade, onde o samba revela sua mais nova vocação: trazer lições corporativas.
Adamastor afirma ter como maior aspiração contagiar o público com mensagens de otimismo, perseverança e encorajamento. “O êxtase é geral. Em cada rosto vemos as reações de alegria, surpresa e admiração, buscando entender o que está acontecendo e qual a relação existente entre o momento e o evento”, afirma.
