LOS ANGELES (Reuters) – Heather Mills ofereceu-se para assinar um acordo pré-nupcial com seu marido Paul McCartney, mas o ex-Beatle, um dos músicos mais ricos do mundo, rejeitou a oferta, revela uma entrevista divulgada na terça-feira.
Além disso, Mills, que se casou com McCartney numa cerimônia lauta em junho apesar dos receios dos filhos de McCartney, disse à revista Vanity Fair que eles gostariam de ter um filho.
A ex-modelo de 34 anos contou que se ofereceu para assinar um acordo pré-nupcial com o ex-Beatle, cuja fortuna é estimada em perto de 1 bilhão de dólares.
“Eu queria provar a ele que o amo por ele mesmo”, ela teria dito à revista, numa entrevista publicada em sua edição de outubro e que chega às bancas na terça-feira nos Estados Unidos. “Ele falou: ‘Não vou deixar’.”
A ex-modelo, que teve a perna amputada após um acidente de trânsito e hoje trabalha como voluntária em prol de causas humanitárias, fica furiosa com a idéia divulgada na mídia de que teria se casado com McCartney, de 60 anos, unicamente pelo dinheiro dele.
“É o maior insulto a Paul dizer que não há nada além disso pelo qual uma mulher o pudesse querer. Será que ele não é um homem de talento? Não é sexy? Não é carismático?”
McCartney conheceu Heather Mills um ano depois que sua primeira esposa, Linda, morreu de câncer no seio em abril de 1998. Mills conta que foi cortejada à moda antiga, de forma romântica.
“Ele me enviava flores; cantava para mim ao telefone, enquanto eu fazia jantar. Eu pensei: ‘Isto é inacreditável! É com isso que as pessoas sonham”‘, afirmou.
“Sou uma mulher realmente feliz. Nosso amor é incrivelmente apaixonado. É intenso o tempo todo e adoramos estar na companhia um do outro. Nosso programa favorito é ficar em casa. Eu preparo uma refeição — de cozinha indiana, tailandesa ou italiana — e ele fica dançando pela sala, como Fred Astaire”, disse Mills.
A ex-modelo contou que ela e McCartney estão tentando ter um bebê, mas que ela não tem muitas esperanças de conseguir porque já teve duas gravidezes malsucedidas no passado.
“Eu digo simplesmente que o que será, será. Adoro crianças, e, se acontecer, acontecerá, mas já vi muita gente se atormentar demais com isso”, explicou.
