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Uma coisa é certa, o Lollapalooza Brasil nunca levou um petardo na orelha tão forte quanto o show do Matanza. Os caras fazem uma mistureba das boas de metal com country e hardcore e são um dos grupos mais pesados que já pisaram nos palcos das edições nacionais do festival. Este ano eles vão se apresenter em 12 de março, no sábado, mesmo dia em que Mumford & SonsTame Impala e Eagles of Death Metal. 

Por telefone, o Virgula trocou uma ideia com o viking mais carioca do rock, o gigante vocalista Jimmy London, que, com sua voz de trovão, daquelas que acabara de acordar de uma ressaca dos infernos, nos contou como está a expectativa para esse show“Bom, na verdade damos importância igual para cada show que fazemos, pode ser num lugar absurdamente pequeno ou em um festival grande. Tocar ao vivo é o ápice de tudo o que a gente faz, desde o momento em que juntamos com o Donida para compôr os álbuns, até os shows, que é a melhor coisa que podemos fazer. Claro que, tocar em um festival do tamanho do Lollapalooza só multiplica as coisas, então o show terá essa carga maior ainda. Vai ser irado”.

Para dar um gostinho de como vai ser a pedrada, Jimmy manda um spoiler: “Para esse show vamos ter que pescar o que achamos de mais relevante no Matanza. A banda já está com oito discos e é bem difícil escolher o repertório. Tem as músicas que a gente gosta, tem as que a rapaziada gosta, e as que a gente acha que funciona bem no show. Dá uma trabalheira boa, mas é uma diversão das mais legais”, e continua empolgado: “Não Gosto de Ninguém, Bom É Quando Faz Mal, Arte do Insulto, e a do caminhão. Essas não vão faltar, com certeza. Mas tem umas ‘porradarias’ que a gente gosta de tocar no meio, como Meio Psicopata, A Sua AssinaturaRemédios Demais, etc..”

O Lolla é conhecido por abrigar um público moderno e contemporâneo, os chamados hipsters. Mas será que essa galera mais ligada ao hype vai entender o som do Matanza? “Bom, vamos fazer o que sabemos e esperamos que as pessoas respondam a isso. É meio complicado pensar que um festival só vai ter gente assim ou assado, e como deveríamos nos adaptar a tais pessoas. Não nos adaptamos nem ao mundo, imagina a um determinada tipo de pessoas. Acho que vai ter uma rapaziada que se amarra em música, assim como nós.”, opina o vocalista.

“Obviamente é um festival com um clima muito mais moderno do que aqueles que estamos acostumados a tocar, os de oldschool, porradaria, hardcore, e heavy metal.  A gente tem a maior disposição de ir lá tocar e depois ver a merda que dá (risos), e daí o que vier pra gente tá ótimo. Na verdade, somos amarradões em tocar nos lugares, por mais diferente que seja”, revela.

Foto: Ramon Moreira

Da atrações, Jimmy conta que quer assistir ao show do rapper Snoop Dogg: “Acho ele foda! Maior swing malandro pra caralho. Mas confesso que não conheço metade das bandas que vão tocar”.

A apresentação do Matanza no Lolla faz parte da turnê do disco Pior Cenário Possível, lançado em 2015. Para depois do festival a banda já tem alguns planos nas mangas: “Ahhh, surpresa… Mas eu posso dizer que envolve o Donida, Matanza Fest, turnê e câmeras de vídeo”.

Quem for, verá. E se divertirá. Sempre com um copo de cerveja numa mão e a outra empunhada ao ar.

Para saber mais sobre o Lollapalooza Brasil e compra de ingressos, visite www.lollapaloozabr.com

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Matanza levará 'porradaria' ao Lollapalooza e diz que quer ver Snoop Dogg

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