O nome de Mariah Carey é fortemente atrelado ao pop e ao glamour. Só que nos anos 1990, ela escreveu e produziu secretamente um álbum de rock, revelou sua biografia lançada nesta semana, “The Meaning of Mariah Carey”. E algumas dessas canções chegaram a ver a luz do dia, só que interpretadas por outra artista, informou a Kerrang!
O ano era 1995. Enquanto trabalhava no álbum “Daydream”, a cantora contou em seu Twitter que também criou um álbum de rock alternativo para a banda Chick. “Me ajudou a passar por alguns dias sombrios”, revelou.
Fun fact: I did an alternative album while I was making Daydream Just for laughs, but it got me through some dark days. Here’s a little of what I wrote about it in #TheMeaningOfMariahCarey S/O to my friend Clarissa who performs the lead w/ me as a hidden layer #Chick #TMOMC pic.twitter.com/Re23t5whcd
— Mariah Carey (@MariahCarey) September 27, 2020
No livro, Mariah conta que começou a amar algumas músicas: “eu me comprometia com a minha personagem. Estava tocando com aquele estilo grunge, despreocupado, punk-light das vocalistas brancas que eram populares na época. Você sabe, aquelas que pareciam estar relaxadas com seus sentimentos e imagem. Elas podiam estar com raiva, angustiadas, bagunçadas, com sapatos velhos, chinelos enrugados e sobrancelhas rebeldes, enquanto cada movimento que eu fazia era calculado e bem cuidado”.
Ela então afirma que queria se libertar e enfim expressar sua tristeza, mas também poder rir. “Todas as noites eu ficava ansiosa para interpretar meu alter-ego com a banda depois [de gravar] ‘Daydream'”.
Mariah produziu, compôs, fez a direção de arte e backing vocals do álbum “Someone’s Ugly Daughter”, da banda Chick.
O álbum não está disponível nas plataformas de streaming, mas é possível ter um gostinho com a faixa “Demented”.