A cantora paulistana Maria Rita garante que a segunda melhor coisa que fez foi se mudar para o Rio de Janeiro. A primeira, diz ela, foi ter um filho, Antonio, de três anos e meio; e a terceira, comprar um labrador.
Apesar de gostar muito de São Paulo, a cantora reclama do dia-a-dia da cidade que, segundo ela, é “muito cruel”. “Amo São Paulo, pois adoro comer, cultura, arte. Mas, se não tomarmos cuidado, a cidade nos isola e engole. Chegava em casa estressada, de péssimo humor, brigando com a empregada”, conta.
Aos 30 anos, Maria Rita está “feliz a beça”, como ela mesma diz. Afinal, superou definitamvente as tantas comparações com o trabalho de sua mãe, Elis Regina, que perdeu aos quatro anos. “A lembrança que guardo de minha mãe é a que todo mundo tem”, diz.
O disco Samba Meu, lançado em setembro passado, já atingiu os 30 mil vendidos: “É como um filho. A gente faz e solta no mundo. Quem vai fazer a história dele é ele. Mas o que vai determinar sou eu”, comenta.
A comparação da voz dela com a da mãe a enche de orgulho, apesar de discordar de quem as julgam parecidas. “Ela é muito melhor cantora do que eu. Nossas vozes são diferentes. A dela é mais forte. Apesar de também ter voz forte, a minha é mais suavizada e a dela mais arranhada, talvez pela experiência, pela idade”.
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