Você já parou para pensar o que seria do rap nacional sem as rimas pesadonas de Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown? Pois é, a gente também não consegue imaginar isso, e com certeza a vida em São Paulo (e no resto do Brasil) seria muito chata sem os versos de Vida Loka I e II, Nego Drama, Jesus Chorou, Capítulo 4, Versículo 3, Diário de Um Detento, Homem na Estrada, Pânico na Zona Sul e muitas outras clássicas cantadas por ele. O cara é chave, e completa 45 anos nesta quarta (22).
Brown, que além de rapper, é pai, marido, filho e amigo de todos da Família Racionais, é voz da geração noventa/dois mil e representa todos os manos desse brasilzão até hoje. Na música, ele não só deu direção ao rap, mas também influenciou toda uma galera de músicos, de Caetano Veloso a João Gordo, de Jorge Ben Jor a Sabotage (que também sempre foram referências para ele). Então, para celebrar essa data, resolvemos relembrar por que Brown é um dos maiores, mais repeitados (e mais perigosos) artistas do Brasil.
Se liga nessas fitas:
Mano Brown
E tem mais; as rimas de Brown são tão f*das que até inspirou o personagem Charlie Mano Brown. Lembra dele?
Charlie Mano Brown
Momento túnel do tempo:
Vale lembrar que em 1995 o tempo fechou (no bom sentido) em um encontro de gigantes lá no Capão Redondo, quando o rapper Ice-T (considerado o Mano Brown americano) subiu às quebradas para trocar uma ideia com os Racionais sobre as igualdades e diferenças sociais dos dois países. Imagina esse encontro! Esse dia foi loko!
Parabéns, Brown! O maior vida loka de todos!