Maíra Baldaia se une a Djonga em nova música, “Ogum e as Ayabás”
Maíra Baldaia lança o single “Ogum e as Ayabás”, um feat com Djonga, e anuncia seu terceiro álbum “Obí”, que está previsto para estrear em maio de 2023 através do selo Natura Musical. A faixa, que passeia pelo Afro pop mineiro e pelo rap e versa sobre a evocação de Ogum para resgate do sofrimento, chega hoje nas plataformas de música.
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Com a produção musical de Guilherme Kastrup, “Ogum e as Ayabás” traz uma mistura sonora e visual do afropop com ancestralidade afro mineira, como elementos do tambor de congado mesclados ao flow do rap para cultuar o orixá Ogum. Para essa canção, Baldaia escolheu a dedo Djonga, importante nome da atual cena rap/ trap nacional para compor junto.
“Trazemos uma letra instigante que junto com os beats e tambores nos leva a acreditar com corpo e mente que novos tempos são possíveis, pois se Ogum te ver sofrer ele vem junto a um panteão de Ayabás te resgatar para beber do direito de gozar à vida!”, explicou Maíra.
A faixa faz parte do terceiro álbum da cantora, “Obí”, que evidencia o olhar de Baldaia como artista contemporânea, que carrega ancestralidade em sua essência e traz neste trabalho o dualismo presente nessa mulher que bebe de reminiscências ancestrais e traz em suas composições dois eixos que podem ser lidos como dois lados desse álbum: Lado A – Amor e Pele; Lado B – Revolução e Destino.
“Obí” de Maíra Baldaia foi selecionado pelo programa Natura Musical, através do Edital 2021, ao lado de nomes como Jup do Bairro, Kaê Guajajara, Elisa Maia e Mostra Pankararu de Música. Ao longo de 17 anos, Natura Musical já ofereceu recursos para mais de 150 projetos no âmbito nacional, como Lia de Itamaracá, Mariana Aydar, Jards Macalé e Elza Soares.
“Nós acreditamos no impacto transformador que a música pode ter no mundo. E os artistas, bandas e projetos de fomento à cena selecionados pelo edital Natura Musical têm essa potência de mobilizar o público na construção de um mundo mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.
