Para algumas bandas, vir ao Brasil é sinônimo de diversão e festa, mesmo que elas não lotem estádios ou arrastem grandes multidões. O importante é curtir a noite. E isso, o quarteto Magic Numbers fez de sobra na noite desta quinta-feira, dia 26, em São Paulo, no Indie Festival.
Romeo Stodart (guitarra/vocal), Michele Stodart (baixo/vocal), Angela Gannon (teclado/vocal) e Sean Gannon (bateria) tocam rindo e interagem bastante com a platéia, que não loutou o Via Funchal, local do show, mas mesmo assim, aproveitou.
A banda é uma ‘quase’ revelação dos últimos três anos. Com dois discos lançados (The Magic Numbers e Those the Brokes), ainda não emplacaram nas paradas, mas são conhecidos e queridos de muita gente. Forever Lost, Love is Just a Game, Me Like You, There Is a Light That Never Goes Out, I Hope You Don’t Mind, Runaway empolgaram o público.
Depois da terceira música, o grupo deu boa noite e agradeceu as bandas brasileiras que abriram a noite. “Obrigado ao Moptops e ao… Esperem… Vou lembrar…Eu sei o nome da banda, comprei até o disco. Eles são bons… ah… Hurtmold… Você são demais”, disse Romeo atrapalhado.
Mas o melhor momento da noite foi brasileiro. “Vamos cantar uma canção em homenagem a vocês. É de uma lenda do seu país”, disse Romeo. O que se ouviu em seguida foi Baby, dos Caetano Veloso, cantada e português. Nem precisa dizer que neste momento, eles conquistaram todo mundo que estava lá.
Antes de tocar a última música do show, e a pedido da platéia, os ‘número mágicos’ apresentaram sua versão de Crazy in Love, hit de Beyoncé, que na voz de Angela não deixa nada a desejar.
Letras fofas, melodias que vão do pop ao rock pesado – literalmente -, e muita simpatia no palco. Em sua primeira passagem pelo Brasil, o Magic Numbers mostrou que veio pra ficar.
Nesta sexta-feira, a segunda noite do Indie Festival traz Móveis Coloniais de Acaju, Nação Zumbi e The Rakes. Não conhece? Imagine um mix de Joy Division e Franz Ferdinand. Imaginou? É mais ou menos o que você vai ver lá.
