Como Ed Sheeran cresceu. E não estamos falando de tamanho, mas de popularidade. Em 2015, o cantor britânico esteve em São Paulo para duas apresentações em uma casa de shows para cerca de 8 mil pessoas. Passou-se dois anos, neste domingo, 28, ele angariou 40 mil fãs no Allianz Parque. E não foram simples fãs, foram daqueles enlouquecidos que não paravam de gritar um segundo a cada acorde iniciado ou finalizado. Vários alternavam gritos com choro de emoção.
Tudo bem que seu mais novo hit, Shape of You, tem dominado às rádios pop e a vencedora do Grammy Thinking Out Loud continua sendo a balada mais recomendada para embalar namoros adolescentes (e adultos também). Só esses dois exemplos já mostram o quanto de prestígio e visibilidade o ruivo tem, e que o alavanca ao status de um dos maiores astros do pop atual.
Mas, e no palco como funciona? Sheeran faz jus ao seu sucesso. O ruivo de 26 anos (que ainda possui várias espinhas na cara) não é apenas o músico: é o maestro. Sozinho, portando somente um violão (vez ou outra ele troca por guitarra), faz milhares de pessoas cantarem e dançarem seus hits. Dançarem sim, por que ali a parada não é só “voz e violão”; ele controla todos os samples e ritmos nos pedais que ficam aos seus pés. Ah, vale ressaltar que ainda se arrisca como rapper, e se sai bem.
Sente a vibe:
No repertório, além de Shape of You e Thinking Out Loud (os pontos altos da apresentação), teve Sing, Eraser, Dive, Photograph, Happier e Castle on The Hill, que iniciou o show. São sucessos somados com a simpatia e o poder de interagir com o público enquanto faz tudo sozinho. No bis, o gesto clássico que sempre dá certo de vestir uma camisa da seleção brasileira. Foi assim em 2015, por que não seria agora? Ele é showman e aposta em jogo certo, então repetiu o agrado.
Sheeran, que está acostumado a lotar dias e dias no Estádio de Wembley, na Inglaterra, agora enche arenas ao redor do mundo, e deve ser o único astro (ou um dos únicos) a conseguir tal feito sozinho. Ou pelo menos o mais jovem. Esse mérito tem um nome: talento, e isso ele tem de sobra. O pop está em boas mãos, nas do maestro Sheeran.
Ruívos mais quentes da música
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