A ícone pop Madonna não é uma prima-dona. É o que disse sua agente na quinta-feira, ao desmentir relatos da mídia de que a estrela teria feito uma série de exigências desmedidas antes de sua estréia nos palcos de Londres, no mês que vem, com o musical “Up for Grabs”.
Comentou-se que Madonna teria exigido um palco elevado para evitar ser “atacada” pelos fãs e que os funcionários do teatro teriam recebido ordens de não fazer contato visual com ela. Também especulou-se que os membros do elenco teriam sido orientados a não chamá-la por seu apelido, “Madge”.
“Isso é bobagem total”, disse à Reuters a porta-voz da artista, Barbara Charone, quando indagada sobre as informações veiculadas na imprensa.
No mês passado, foi anunciado que a popstar iria estrelar a peça do dramaturgo australiano David Williamson, sobre uma ambiciosa marchand de objetos de arte.
Uma porta-voz dos produtores do espetáculo comentou: “Madonna tem sido totalmente simpática nos ensaios. Todo o mundo está muito à vontade, e ela está suando a camisa como outra pessoa qualquer.”
As matinês da peça, cuja estréia será em 23 de maio, tiveram que ser canceladas devido às gravações já agendadas da estrela.
A última vez em que Madonna trabalhou no teatro foi em 1988, na Broadway, quando fez o papel de uma secretária na peça “Speed the Plow”, uma sátira a Hollywood de autoria do dramaturgo americano David Mamet.