Uma mulher que processava o líder da banda Limp Bizkit em 5 milhões de dólares, por ele ter jogado o microfone contra ela “numa onda de fúria” durante a turnê do grupo em 2000, fechou um acordo por uma quantia não revelada, disse seu advogado na terça-feira.

A decisão confidencial, acordada semanas atrás, não foi divulgada ao público até a terça-feira, de acordo com os advogados do músico Fred Durst e da técnica de luz Connie Paulson.

No processo, Paulson contou que um enraivecido Durst teria arremessado o microfone contra ela “sem provocação”, mas “com um descuido consciente” enquanto ela desmontava as luzes no final de um show em Birmingham, Alabama.

A banda de rap-metal estava no meio de sua turnê intitulada “Anger Management” (algo como controle da raiva), da qual participaram estrelas como Eminem, Papa Roach e Xzibit, quando a agressão aconteceu, de acordo com o processo aberto na Corte Superior de Los Angeles.

Paulson, 41 anos, disse que perdeu um dente, quebrou o nariz, ficou com os dois olhos roxos e assegurou que irá precisar no futuro de uma cirurgia plástica “para corrigir marcas de cicatrizes no rosto”.

O advogado de Paulson, Lawrence Ecoff, afirmou que ela voltou a trabalhar e a “levar sua vida” após o ocorrido.

O advogado de Durst, Ed McPherson, disse que o cantor não percebeu que Paulson estava perto do palco quando ele jogou o microfone no final do show.

“Isso foi o resultado de um acidente infeliz”, afirmou McPherson. “Ele se sentiu terrível e a visitou no hospital. E ele nunca chegou a negar que tenha jogado o microfone.


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Líder do Limp Bizkit fecha acordo em caso de agressão