Estava na cara que a coisa não ia dar muito certo. Pocket show do Libertines, no apertado espaço da Fnac Pinheiros, em São Paulo? Afinal, a banda foi o motivo de todo o frisson em torno da noite de domingo do Tim Festival, aquela que teve seus ingressos esgotados em dois dias. Mesmo assim, a apresentação dos britânicos foi anunciada aos quatro ventos pela loja. Resultado: filas enormes para pegar senha desde bem cedo e muito estresse.

“As pulseirinhas foram distribuídas antes do horário marcado. Isso não é justo!”, reclamava uma garota ao segurança, dentro da loja que, mesmo poucas horas antes do evento, se encontrava bastante vazia. O tumulto rolava mesmo era do lado de fora, onde centenas de pessoas se enfileiravam sob o sol, na esperança de conseguir entrar e ter pelo menos um vislumbre dos ‘libertinos’ Carl Barât, John Hassall, Gary Powell e Anthony Rossomando (o guitarrista que substituiu o polêmico Pete Doherty depois de sua segunda expulsão da banda).

Mas mesmo com a confusão, o show foi memorável. Para muita gente que também foi ao show no Jockey Club, a mini-apresentação dos rapazes teve muito mais energia e agito do que era esperado. “Eu senti falta de duas ou três músicas, mas achei que a banda tocou bem”, declarou Camila Missu, fã e fótografa que viu os caras de pertinho e pôde conferir a aparência surrada e suja das suas roupas e sapatos.

E não era só a banda. Os jovens (e os não tão jovens, também) compareceram vestidos ‘à carater’, no mesmo estilo rocker-descuidado. Uma garota, muita maquiagem nos olhos e corte de cabelo bem assimétrico e ‘moderninho’, trajava uma camiseta branca com os dizeres: i>Barât, I’m a libertina, too! (Barât, eu também sou uma libertina!). Pois é.

E o show?
Entrando com mais de uma hora de atraso (a previsão era a de que o início acontecesse às 20h30), os Libertines começaram tocando What Became of the Likely Lads e emendaram alguns outros hits, como Can’t Stand Me Now, Time For Heroes e Death On the Stairs. A música que muita gente esperava, a conhecidíssima Up the Bracket, do primeiro álbum, ficou de fora, assim como Boys in the Band. O show, apesar de curto e sem bis, lavou a alma dos fãs que não puderam ou não quiseram pagar R$80 (R$40, para estudantes) para ver os caras.

E agora, que tal conferir como foi a performance dos caras nesse pocket show? É só clicar no link ali em cima!!


int(1)

Libertines faz pocket show em São Paulo

Sair da versão mobile