The Kenny Garrett Quintet at Blue Note Beijing

(Foto: divulgação) The Kenny Garrett Quintet no Blue Note , em Pequim, China

A partir de agosto o Rio de Janeiro não será conhecido apenas pelo samba, mas também pelo jazz nacional e internacional da mais alta qualidade. O Blue Note, um dos mais emblemáticos clubes de jazz do mundo, que nasceu em 1981 em Nova Iorque e já abrigou mestres como B.B King, Ray Charles, Stanley Jordan, Quincy Jones, entre outros, ganhará uma filial no Complexo Lagoon, no coração da zona sul carioca.

Trazer o Blue Note ao Brasil é um sonho meu de 20 anos, desde que era executivo da Sony Music nos anos noventa e ia de duas a três vezes por ano no Blue Note de Nova Iorque”, conta o empresário Luiz Calainho ao Virgula. “Vi grandes shows lá, não só de jazz, mas de outros gêneros também, como o Stevie Wonder, por exemplo, e coloquei na minha cabeça que em algum momento traria a marca para o Brasil. Até que em 2016 comecei a colocar o plano de pé, e há quatro meses fechei o contrato da franquia do Blue Note para todo o país“, celebra .

Vale ressaltar que o Rio já foi celeiro de grandes festivais de jazz e world music. Lá atrás tivemos o BMW Jazz Festival, o Free Jazz, depois o Tim Festival e hoje temos o Mimo. Então, a cidade está de braços abertos para receber um conteúdo como o Blue Note“, diz Calainho, e complementa: “Óbvio que o samba, o pop e o rock estão no DNA do Rio, mas essa coisa inovadora que o jazz oferece também faz parte da alma do carioca“.

Com capacidade para 350 espectadores, o Blue Note Rio terá 790 m2, 89 mesas, dois bares, uma cozinha e sistema de luz e som de última geração. Os shows vão rolar de quarta-feira a sábado, com dois destaques nacionais e internacionais no mês e três bandas residentes (duo, trio e quarteto), que ainda estão sendo definidas. “Nesse momento estamos no meio de uma discussão para trazer o Tony Bennett“, adianta Calainho, e vai além: “A ideia é trazer desde lendas do jazz, como Chick Corea e Ryuichi Sakamoto, até astros como Sting, Woody Allen e Scarlett Johansson, que canta muito. Mas, o Blue Note Rio não apresentará apenas nomes consagrados, também será uma plataforma de lançamento para novos artistas“.

Geoffrey Keezer and Sting  Blue Note, NYC

(Foto: divulgação) Geoffrey Keezer e Sting no Blue Note, em Nova Iorque, EUA

Porém, não é só de boa música que viverá o Blue Note Rio; durante o dia e nas noites em que não ocorrerão shows, a casa se tornará um centro gastronômico, sob o comando do chef Pedro de Artagão, com foco no binômio artístico-empresarial com live jazzy music, o gastro-jazzy. Aos domingos, um novo conceito fará parte da filial carioca: o Sunday Jazz Brunch, à partir do meio dia

A abertura de pré-reserva de tickets para os dias inaugurais e a venda para o programa de fidelidade acontece a partir dessa terça-feira, 6 de junho, e poderá ser feita pelo site www.bluenoterio.com.br. Os ingressos para a inauguração do club estarão à venda a partir do dia 25 de junho, somente para aqueles que se cadastraram previamente. Essa prioridade será mantida até o dia 30 de junho, data em que as vendas estarão abertas a todo o público. E não para por aí:  quem for um membro do Blue Note Rio vai garantir vantagens exclusivas, como lugar cativo na casa, por exemplo.

Quem não quer curtir um jazz finíssimo, com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas, Morro dos Dois Irmãos, Pedra da Gávea e Cristo Redentor? E ainda degustar o melhor da gastronomia?

Para finalizar o papo, Calainho revela que os planos para os amantes de jazz estão apenas começando: “Além do Rio, São Paulo também ganhará a sua filial em 2018, e Recife em 2019“.

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Lendário clube de NY, Blue Note terá filial no Rio: 'Inovação do jazz está na alma do carioca'