Um juiz de Los Angeles adiou em uma semana o início do julgamento do processo movido pela roqueira Courtney Love contra a gravadora Universal Music, em um caso de quebra de contrato que está sendo acompanhado de perto por conta dos muitos pop stars que reclamam formalmente de termos dos acordos fechados com selos musicais.
Advogados de ambos os lados negaram-se a comentar na terça-feira sobre uma reunião ocorrida na segunda-feira com um mediador indicado pela corte. O atraso foi imposto devido a uma agenda legal lotada.
O advogado de Love, Troy Thielemann, disse a jornalistas na terça-feira que os dois lados poderiam continuar as discussões fora do tribunal para chegar a um acordo.
Thielemann não comentou sobre as discussões que ocorreram na segunda-feira. Seu associado, Barry Cappello, havia dito que não acreditava no sucesso de um acordo.
Em dezembro de 1999, Love, viúva do líder da banda Nirvana, decidiu parar de gravar com a Geffen, selo da Universal.
No ano passado, a Geffen/Universal processaram Love em milhões de dólares em danos por cinco álbuns não produzidos. Love reverteu o processo em 2001.
Enquanto uma série de reivindicações de Love tem sido descartadas, o caso é observado de perto, uma vez que o número de artistas reclamando dos termos de contrato das gravadoras cresce cada vez mais.
Love e o frontman da banda Eagles, Don Henley, lideram um grupo de músicos que lutam por uma nova legislação na Califórnia que iria libertar os artistas do que eles chamam de “contrato de servidão” das gravadoras.
Na semana passada, Michael Jackson se tornou o mais recente pop star a integrar a cruzada dos artistas pelos direitos, acusando seu selo musical, Sony, de práticas contábeis questionáveis.