Polícia da Flórida ficha as tatuagens de Justin Bieber
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Um juiz americano adiou na quarta-feira (23) para o dia 7 de julho o julgamento do cantor canadense Justin Bieber, acusado em Miami de dirigir sob a influência de substâncias tóxicas e de resistir à autoridade sem violência, entre outras acusações.
O advogado de Bieber tinha solicitado ao juiz encarregado do caso, William Altfield, mais tempo para aprofundar as provas e avaliar se aceitava um possível acordo com a promotoria.
O julgamento da estrela pop de 20 anos estava previsto para o próximo dia 5, mas nem o magistrado do condado de Miami-Dade nem a promotoria se opuseram ao pedido da defesa.
“Quero dar a todo o mundo todo o tempo necessário”, apontou o magistrado Altfield na breve audiência de hoje, que não teve a presença de Bieber.
Bieber foi detido em 23 de janeiro em Miami Beach, por dirigir com a carteira de habilitação vencida e sob a influência de substâncias tóxicas, além de ter resistido à autoridade sem violência.
O cantor admitiu que tinha fumado maconha, bebido algumas cervejas e ingerido remédios que exigem prescrição médica e, após comparecer diante do juiz por videoconferência e pagar a fiança, foi posto em liberdade.
O relatório toxicológico divulgado em fevereiro mostrou que o nível de álcool no sangue do artista canadense no momento de sua detenção estava abaixo do limite legal do estado da Flórida, que é de 0,08%. As análises de urina determinaram a presença de maconha e traços de Xanax, medicamento contra a ansiedade, em seu organismo.
Em 29 de janeiro Bieber se declarou “inocente” das acusações. Se for considerado culpado pode enfrentar pena de até seis meses de prisão.