O Queens of The Stone Age está firme e forte em sua atual turnê, que chega ao Brasil em outubro para o festival SWU. Mas o grupo quase se separou definitivamente em 2004 – quem soltou a bomba foi o guitarrista e vocalista Josh Homme em entrevista para a NME.

Em 2004, o grupo demitiu o então baixista Nick Oliveri, um dos membros fundadores do Queens. “Eu sempre estava muito nervoso em relação à banda, porque sabia que algum dia chegaríamos em um ponto em que as personalidades iriam entrar em conflito”, admitiu o músico, que nunca quis que nenhum integrante da banda privilegiasse algo além da qualidade musical.

“Estou aqui para fazer música boa e ser respeitado pelo público, e não para cosneguir a melhor mesa do restaurante. E Nick ficou um pouco confuso em relação a isso, porque ter uma banda não é algo que fazemos só pela diversão. Não que eu queira que seja um negócio chato, longe disso, mas o foco precisa ser na qualidade da música”, continuou.

De acordo com Josh Homme, a principal regra do Queens of The Stone Age sempre foi muito clara: a música é mais importante do que o seu ego.

“Minha única exigência era essa, que os músicos entendessem que quando algum fã, por exemplo, diz que a música é incrível, isso não significa que nós somos incríveis. É preciso saber separar”, explicou o guitarrista, que transformou a demissão de Nick Oliveri em um incentivo para não deixar o Queens of The Stone Age morrer.

“Eu pensei: porque diabos a banda precisa acabar só pro causa do erro de uma pessoa? Não era justo isso, e foi aí que encontrei motivos para continuar a nossa jornada e criar novas músicas”, completou.


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Josh Homme afirma que quase terminou com o Queens of The Stone Age