O aclamado cantor, compositor e produtor Jonathan Wilson anunciou recentemente os detalhes de seu novo álbum, intitulado “Eat the Worm”, que será lançado em 8 de setembro pela BMG. Atualmente, o disco já está disponível para pré-venda.
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Após o lançamento do primeiro single, “Marzipan”, em março, a faixa mais recente do próximo projeto de Wilson é “Charlie Parker”, de seis minutos. A música é acompanhada por um vídeo deslumbrante criado pela esposa de Wilson, a artista Andrea Nakhla, usando a tecnologia de Inteligência Artificial de difusão estável.
“‘Charlie Parker’ é uma das minhas músicas favoritas de ‘Eat the Worm’. É um vôo fantástico e fictício de fantasia”, diz o cantor sobre a música, que se baseia em experiências em Boston nos anos 80, na Carolina do Norte no início dos anos 90, além de em um festival de jazz europeu no início dos anos 2000.
“Ela também aborda os altos e baixos da minha vida na última década como músico em turnê e muito mais. É repleta de cordas, instrumentos de sopro, guitarras, e alguns elementos de bebop, daí o nome. De certa forma, ‘Charlie Parker’ engloba tudo o que o novo disco representa: aventura, fidelidade e diversão. Criamos outro vídeo de IA incrivelmente alucinante para acompanhá-lo, e acho que ele capta perfeitamente o clima da música”, continuou.
Assim como fez em “Eat the Worm”, Wilson produziu e tocou a maioria dos instrumentos em “Charlie Parker”, incluindo guitarra, piano, bateria e teclados. Jake Blanton (The Killers) tocou o baixo, enquanto as seções de cordas e trompas contam com músicos de renome, como C.J. Camerieri (Bon Iver), Rita Andrade (Kanye West), Wynton Grant (Miley Cyrus, Hans Zimmer) e Paul Cartwright (Lana Del Rey, Mary J. Blige).
“Muitas dessas músicas são uma reação ao trabalho de produção que eu faço”, diz Wilson sobre o novo álbum. “Eu estava no estúdio, passando longos dias com o pessoal, e tinha algumas ideias malucas e eles diziam: ‘não, não, não, isso parece loucura, JW.’ Então eu as guardava para o meu álbum. Finalmente, estou em um ponto em que me sinto totalmente livre para arriscar e resistir à vontade de fazer coisas sem graça.de emburrecer as coisas. Tem que ser meio estranho”, pontuou.
Para isso, Jonathan deu a si mesmo bastante tempo para deixar as músicas se desenvolverem em seu “fluxo natural”, que levou dois anos. O fato de ter seu próprio Fivestar Studios em Topanga Canyon, na Califórnia, também permitiu que ele dedicasse o tempo que quisesse ao ajuste fino das faixas. “Há muitos detalhes nas músicas. Senti que esse álbum também era o momento de expandir meu som, portanto, há muito mais cordas e instrumentos de sopro do que eu já havia feito antes”, diz ele.
Wilson, natural da Carolina do Norte, mudou-se para Los Angeles há 15 anos e tornou-se parte da comunidade musical como artista e produtor respeitado. Foi lá que ele gravou e tocou a maioria dos instrumentos em seus célebres álbuns Gentle Spirit (2011), Fanfare (2013) e Rare Birds (2018). Pouco antes da pandemia, o artista multitalentoso foi para Nashville gravar no lendário Sound Emporium Studio do Cowboy Jack Clement para o que viria a ser Dixie Blur (2020), uma coletânea de músicas que remete às suas raízes sulistas, tanto musical quanto pessoalmente. Em Dixie Blur, Wilson voltou aos alicerces musicais de sua formação e, ao mesmo tempo, seguiu em frente, infundindo a música com texturas modernas e paisagens sonoras estéticas.
Se juntando à banda de Roger Waters como guitarrista e vocalista em sua épica turnê US + THEM de 2017-18, Wilson continua no mesmo papel na atual turnê This Is Not a Drill. Quando não está em turnê com Waters, Wilson produziu álbuns para Father John Misty, Margo Price, Billy Strings, Conor Oberst, Roy Harper, Dawes e Angel Olsen, para citar alguns.