Iara Rennó regrava Serena Assumpção e anuncia sucessor de “Oríkì” (Foto: Sillas H.)

Menos de um ano após o lançamento de “Oríkì”, primeiro projeto que Iara Rennó dedicou à sua fé, a artista se prepara para lançar um novo trabalho. “Orí Okàn”, novo disco de inéditas da artista, é uma espécie de álbum-irmão de seu projeto mais recente, que lhe rendeu sua primeira indicação ao Grammy Latino.

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Marcado pela temática em comum, mas por sonoridade bem diferente do disco anterior, o álbum chega em maio pelo selo dobra discos, com distribuição da Altafonte. Antes, três singles abrem caminho para o lançamento, a começar por Iemanjá, que Iara interpreta sozinha, em arranjo de voz, violão e piano.

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Faixa que abre o trabalho, “Iemanjá” será lançada neste 31 de março e é a única composição do álbum que não foi feita por Iara. Dedicada ao orixá mais popular do Brasil, é a primeira regravação da música de Serena Assumpção, lançada originalmente no álbum “Ascensão” – onde Serena canta ao lado de Céu. Iara escolheu começar pelo mar o caminho do novo disco, gravado entre São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Além de voz e violão de Iara, “Iemanjá” conta com registro da pianista Aline Falcão, que gravou rhodes na faixa, em arranjo imersivo e minimalista, apontando o caminho do novo álbum. A produção musical é novamente assinada por Iara Rennó, em mixagem de Gustavo Lenza e master de Felipe Tichauer – dupla que também atuou em Oríkì.

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Do yorubá, Orí significa cabeça – mas num sentido mais amplo, que engloba o espírito e o destino – e Okàn, coração. Orí Okàn pode ser lido como o ‘destino do coração’, e traz perspectiva mais íntima da relação de Iara Rennó com o candomblé – universo cultural e religioso com o qual ela se relaciona há mais de 20 anos.


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Iara Rennó regrava Serena Assumpção e anuncia sucessor de "Oríkì"