Foram 13 anos entre pesquisas e estúdios até que Oríkì, novo e já antológico álbum de Iara Rennó, pudesse chegar ao mundo. Lançado no final do primeiro semestre, o disco chega agora aos palcos, e com estreia dupla.
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Serão duas apresentações, a primeira no sábado, 27 de agosto, às 20h, e a segunda no domingo, 28 de agosto, às 18h, ambas no Sesc 24 de Maio. No palco, Iara costura seus registros afro-pops de composições em saudação aos orixás à leituras e toques de pontos tradicionais.
Acompanha por Curumin – que participa do álbum em “Uma Flecha (Òkè Aró)” – na bateria, voz e MPC, Alysson Bruno e Loiá Fernandes nas percussões, Lucas Martins no baixo, Guilherme Held na guitarra, e um naipe de sopros formado por Allan Abbadia no trombone, Estefane Santos no trompete e Ana Góes no saxofone, Iara, que assina a direção musical do disco e dos shows, mescla tambores tradicionais à instrumentação jazzística e pop, consolidando uma sonoridade única ao cantar orixás populares no Brasil.
Com oito instrumentistas no palco, além da própria artista, Iara faz abordagem intensa do repertório de Oríkì, trazendo pressão e dinâmica às 13 canções do álbum. A elas, se somam ainda “Ciranda das Iyabás” e “Querer Cantar” – do álbum Flecha, mas também sob a temática dos orixás – além de cantigas tradicionais e citações yorubás que costuram o roteiro, propiciando ao público uma atmosfera imersiva na experiência que é o espetáculo. O show conta com os arranjos de sopros feitos por Ed Trombone, Marcelo Monteiro, Daniel Verano, e Iara, além de novas camadas de arranjos potencializadas pelo trio de metais.