Foram 13 anos entre pesquisas e estúdios até que “Oríkì”, novo e já antológico álbum de Iara Rennó, pudesse chegar ao mundo. Lançado no final do primeiro semestre de 2022, o disco, que rendeu a primeira indicação da artista ao Grammy Latino, chega ao palco do teatro do Sesc Pompeia no próximo dia 2 de fevereiro, quinta,-feira, às 21h.
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No show, que acontece no dia em que se celebra Iemanjá, Iara costura seus registros afro-pops de composições em saudação aos orixás à leituras e toques de pontos tradicionais. Acompanha por Curumin – que participa do álbum em “Uma Flecha (Òkè Aró)” – na bateria, voz e MPC, Maurício Badé e Loiá Fernandes nas percussões, Lucas Martins no baixo, Guilherme Held na guitarra, e um naipe de sopros formado por Ed Trombone no trombone, Estefane Santos no trompete e Buga no saxofone, Iara. Ela ainda assina a direção musical do disco e dos shows, que mescla tambores tradicionais à instrumentação jazzística e pop, consolidando uma sonoridade única ao cantar orixás populares no Brasil.
A venda de ingressos já está disponível pelo site do Sesc (https://www.sescsp.org.br/programacao/iara-renno-4/) e dia 26 de janeiro, a partir das 17h, nas bilheterias do Sesc.
Com oito instrumentistas no palco, além da própria artista, Iara faz abordagem intensa do repertório de Oríkì, trazendo pressão e dinâmica às 13 canções do álbum. A elas, se somam ainda “Querer Cantar” – do álbum Flecha, e também sob a temática dos orixás – além de cantos tradicionais e citações yorubás que costuram o roteiro, propiciando ao público uma atmosfera imersiva na experiência que é o espetáculo. O show conta com os arranjos de sopros feitos por Ed Trombone, Marcelo Monteiro, Daniel Verano, e Iara Rennó, além de novas camadas de arranjos potencializadas pelo trio de metais.
E não só a sonoridade de Oríkì singulariza a apresentação. Esteticamente, os shows contam com colaborações importantes para transpor visualmente o som afro-futurista de Iara e sua celebração à tecnologia ancestral dos oríkì. Com luz cênica de Alessandro Boschini e figurino-cênico pelo artista visual, estilista e figurinista Alexandre dos Anjos, além de adornos de Dani Guirra, Iara reúne no palco elementos urbanos e referências ancestrais, conjugando passado, presente e futuro, tal qual sua obra.