(Foto: divulgação) Royal Blood

A banda britânica Royal Blood, atração do Lollapalooza Brasil, é prova de que menos pode ser mais. Com apenas dois integrantes na formação, o baixista e vocalista Mike Kerr e o baterista Ben Thatcher, juntos fazem o trabalho de um conjunto inteiro, unindo a crueza e a ferocidade do rock n’ roll com melodias pop assoviáveis. Em conversa exclusiva com o Virgula, Ben falou um pouco mais sobre essa junção explosiva e do que os fãs podem esperar dos shows no país.

“Nunca sentimos falta de nenhum outro instrumento no palco com a gente. Realmente não precisamos”, diz Ben sobre utilizarem apenas baixo e bateria. “Nossos shows são conduzidos por mim e pelo Mike e funcionamos bem assim”, diz o músico de poucas palavras.

Além de se apresentar no Lollapalooza, que acontece dias 23, 24 e 25 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o Royal Blood toca dia 21 com o Pearl Jam no Rio de Janeiro, no Maracanã, e faz show solo dia 22, no Cine Joia, na capital paulista, dentro da Lolla Parties. “Me falaram que São Paulo é um dos lugares mais incríveis do mundo. Sinceramente, não vejo a hora de chegar aí”, diz o baterista e continua: “Me considero um cara sortudo, pois acabo conhecendo as melhores cidades do mundo tocando música”.

Da única vez que o duo esteve no Brasil, em 2015 quando tocou no Rock in Rio, o músico recorda, ou tenta: “Minha memória é horrível. Não consigo me lembrar de quase nada pois eu estava realmente muito bêbado. Prometo não beber tanto dessa vez (risos)”.

O Royal Blood tem se apresentado nos maiores festivais do mundo, em palcos enormes assim como os do Lollapalooza Brasil. Para Ben, tamanho não importa e não o amedronta. Mesmo sendo apenas duas pessoas em ação, ele garante que conseguem preencher muito bem o espaço durante os shows. “Para nós não importa se estamos em um palco grande ou pequeno, o que importa é a nossa relação com o público. Seja em festival ou em uma casa noturna minúscula, sempre tentamos manter a mesma aproximação com os fãs. E, nos dois casos gostamos de tocar bem alto“.

O grupo vem ao Brasil divulgar o segundo álbum da carreira, How Did We Get So Dark?, lançado em 2017. “Neste trabalho tentamos trilhar uma direção diferente, mais sofisticada, eu diria. Mas sem deixarmos de ser o Royal Blood”, define.

Para finalizar, já que vão tocar com Pearl Jam e Red Hot Chili Peppers em nosso país, perguntamos qual dessas bandas foi mais importante para a formação do Royal Blood. Ben responde: “Ambas podem ser consideradas referências para nós e também para qualquer um que faça música com guitarras, baixo e bateria hoje em dia, pois são dois dos maiores nomes de rock dos últimos tempos. Mas, eu particularmente gosto muito dos Chili Peppers e do jeito que o Chad Smith toca a sua bateria. É uma referência pra mim”. Antes de desligar o telefone, adianta: “Vou tentar vê-los ao vivo. Quem sabe”. 

SERVIÇO:

Pearl Jam e Royal Blood no Rio de Janeiro

Quando: 21 de março, às 19h30
Onde: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
Ingressos: premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=PEARJUB18

Royal Blood em São Paulo (Lolla Parties)

Quando: 22 de março, às 21h30
Onde: Cine Joia – Praça Carlos Gomes, 82, Liberdade, São Paulo
Ingressos: www.lollapaloozabr.com/tickets-2018/lolla-parties-2018/

Lollapalooza Brasil

Quando: 23, 25 e 25 de março
Onde: Autódromo de Interlagos, São Paulo
Ingressos: www.lollapaloozabr.com

Lollapalooza 2018


Créditos: Divulgação

 


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'Gostamos de tocar bem alto', diz Royal Blood, atração do Lollapalooza 2018

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