A cantora Gloria Trevi afirmou que quer continuar sua carreira assim que terminar de cumprir pena no Brasil por acusações do México de abuso sexual, em entrevista publicada na terça-feira
“Continuarei compondo para meus discos. Continuarei cantando. Adoro as pessoas. Adoro meu público: o palco é o máximo, cantar é o máximo. Continuarei fazendo meus discos”, disse Trevi, de 32 anos, ao jornal mexicano La Jornada.
A artista, popular na década de 1990 com seu estilo rebelde e apresentações ousadas, foi presa no Rio de Janeiro no início de 2000 sob acusações de cumplicidade em corrupção, rapto e abuso de menores.
Trevi aguarda, na prisão, a decisão judicial de um pedido de extradição do México, onde enfrentaria a Justiça.
“Tudo isso é uma injustiça”, disse Trevi, que teve um filho no ano passado na prisão, Angel Gabriel, concebido em circunstâncias ainda misteriosas, uma vez que as visitas íntimas eram proibidas.
Ela negou-se a revelar o nome do pai de seu filho, originando uma série de especulações que incluíram estupro dos carcereiros e inseminação artificial através de métodos pouco convencionais.
As polícia brasileira disse que os exames de DNA provam que seu ex-empresário, Sergio Andrade, é pai de Angel Gabriel. Andrade foi detido com Trevi e eles passaram algum tempo na mesma prisão em Brasília.
