Diga-me quantas versões tens que te direis o quanto és popular. Uma maneira de medir o quanto um hit está sendo assimilado é a quantidade de releituras que uma música “ganha”. Get Lucky, que já havia virado Amor e Sorte por obra de Tony Salles, recentemente virou um forró arretado por meio do Zanzibar.
Ouça Eu Sou Mais Eu, versão forró de Get Lucky
O grupo liderado por Mozão de Mossoró e Adriana Maia trouxe os robôs para um baile no nordeste brasileiro. Outro caso curioso de apropriação cultural foi Wrecking Ball, de Miley Cyrus, que virou Bateu a Química, em versão brega da Banda Sedutora.
Banda Sedutora – Bateu a Química, versão de Wrecking Ball
Já o produtor paraense Jaloo faz versões tecnobrega desde sons de ínones pops, como Beyoncé, até nomes indies.
Beyoncé – End of Time (Jaloo Remix)
Adele – Roling in the deep (Jaloo Remix)
De Goiânia, a banda Uó também já deu sua colaboração para a atualização da antropofagia, movimento que propôs “comer” a cultura estrangeira e teve seu ápice da Semana de Arte Moderna de 1922, com influência sobre tropicalismo, cinema novo, e antecipando a cultura do remix.
A banda Uó, no caso, usou o tecnobrega para transformar as músicas Teenage Dream, de Katy Perry, em Não Quero Saber, Whip My Hair, de Willow Smith, que virou Shake de Amor e Last Nite, dos Strokes, convertida em Rosa.
Banda Uó – Rosa, versão de Last Nite, dos Strokes
Daft Punk ft. Pharrell Williams – Get Lucky VS. Dj Mução