Gabi Anias celebra Eric Clapton em show tributo no Teatro Gazeta em novembro (Foto: Divulgação)

A jovem guitarrista Gabi Anias promete uma noite inesquecível no dia 6 de novembro, no Teatro Gazeta, em São Paulo. A apresentação faz parte de seu tributo a uma de suas maiores influências musicais, o lendário Eric Clapton. Com apenas 18 anos, Gabi vem se destacando no cenário musical, e agora traz ao público um espetáculo dedicado à trajetória de Clapton, recheado de grandes sucessos e surpresas especiais.

> Siga o Virgula no Instagram! Clique e fique por dentro do melhor do Entretê!

Em entrevista, Gabi compartilhou detalhes sobre sua trajetória musical e expectativas para o show. “Minha paixão pela música começou muito cedo, com influência do meu pai, principalmente pelo rock. E foi o Guns N’ Roses e o guitarrista Slash que me fizeram pegar na guitarra pela primeira vez”, relembra Gabi. Aos 10 anos, ela começou a estudar na School of Rock, onde migrou do violão para a guitarra, instrumento que domina desde então.

O show no Teatro Gazeta será uma homenagem completa a Clapton, cobrindo toda sua carreira, incluindo tanto sua trajetória solo quanto suas participações em bandas como Cream e Derek and the Dominos. “O público pode esperar um show com grandes hits e releituras de outros artistas que Clapton interpretou. Será uma celebração à sua incrível carreira”, comenta Gabi, entusiasmada. Entre os destaques do repertório estão músicas icônicas como “Tears in Heaven” e “Layla”, que Gabi cita como suas favoritas para tocar ao vivo.

Além de sua banda, a apresentação contará com a participação especial da renomada guitarrista Juliana Vieira, referência para Gabi. “Ter a Juliana nesse show vai ser surreal. Ela me inspira há muitos anos. Nosso contato começou quando ela me pediu para participar de um vídeo especial de Dia das Mulheres, o que foi uma honra. E agora poder tocar ao lado dela vai ser inesquecível”, revela Gabi.

A preparação para o tributo tem sido intensa, tanto técnica quanto emocional. Gabi fala sobre a complexidade de interpretar solos de Clapton, famoso por seu estilo expressivo e técnico. “Ele usa muitos recursos como bends, vibratos e slides, o que torna difícil reproduzir com precisão. Tenho trabalhado para trazer minha própria interpretação, sem perder a essência do Clapton”, explica a guitarrista, que ainda ressalta a responsabilidade emocional de homenagear uma lenda da música.

A jovem guitarrista também compartilhou sobre seu novo projeto “Iconic Solos”, em que apresenta os solos de guitarra mais marcantes do rock. “Claro que o Clapton estará presente no projeto. Ele tem solos extraordinários que merecem ser celebrados”, adianta Gabi.

Após o tributo, Gabi planeja seguir na carreira musical como sidewoman, tocando para outros artistas e entrando em turnê. “Meu sonho é seguir como sidewoman, fazendo gravações, shows e turnês. É uma carreira que quero trilhar com muita paixão e dedicação”, afirma.

O show tributo a Eric Clapton acontece no dia 6 de novembro, no Teatro Gazeta, e promete ser uma noite emocionante para os fãs do rock e da guitarra. A apresentação, com a participação especial de Juliana Vieira, destaca a ascensão de Gabi Anias como uma das grandes promessas da nova geração de guitarristas.

Confira a entrevista completa

  1. Como começou sua paixão pela música e como você escolheu seu instrumento?

Bom, a minha paixão pela música iniciou bem cedo na minha vida, lá pelos meus oito, nove anos, muito influenciada pelo meu pai, que era o membro da família mais ligado à música, que mais escutava, principalmente rock’n’roll. E foi ele que me apresentou esse estilo musical, inclusive. Inclusive, assim que eu vi algumas bandas eu fiquei muito apaixonada, pelo estilo, pela guitarra super presente.

E aí, eu conheci uma banda, o Guns N’ Roses, que foi o principal motivo de tudo, né? Foi por causa do Slash, o guitarrista, que eu comecei a tocar guitarra. Então foi ali, com essa banda e com esse guitarrista e por muita influência do meu pai que minha paixão pela música despontou e que tudo começou.

E sobre o meu instrumento, na verdade eu comecei no violão. Pra mim sempre foi algo muito intuitivo, muito certo, de que eu queria fazer aula de violão. Sempre quando eu pensava em fazer aula de música, escolher algum instrumento, eu sempre pensava no violão, na guitarra. Então eu não fui daquelas pessoas que ficou em dúvida, eu sempre fui certeira, desde o começo eu queria fazer aula de violão e foi o que aconteceu.

Fiz aula de violão por dois anos, até os dez anos, e aí, depois, eu entrei na School of Rock, que foi onde tudo mudou, e foi lá onde eu quis migrar para a guitarra como instrumento. Porque eu via os alunos tocando guitarra, majoritariamente, fazendo solos, tocando rock, e aí eu fiquei nessa vontade de fazer isso também e aí eu migrei pra guitarra e estou tocando guitarra desde os dez anos, atualmente estou com 18.

  1. O que o público pode esperar de especial nessa apresentação no Teatro Gazeta?

Falando um pouco mais sobre o tributo a Eric Clapton, que vai rolar no Teatro Gazeta, dia 6 de novembro, o show vai ser uma homenagem. É uma homenagem ao guitarrista Eric Clapton, que é uma das minhas principais influências.

Então, o que o público pode esperar é a carreira de Clapton contada ao longo do nosso show, aí com vários hits, várias músicas que estão da carreira solo deles, que são bandas, que ele já participou, releituras que ele fez de outros artistas, então tem muito de tudo.

E para esse show especial, a gente vai ter a participação especial de uma guitarrista incrível, que eu sou muito fã há muito tempo, que é a Juliana Vieira. Então, esse show é imperdível, vai ser animal.

  1. Como é sua preparação técnica e emocional para um show que homenageia uma lenda da guitarra? E qual a sua música favorita para tocar ao vivo?

A minha preparação técnica é bem vasta, começou ali por entender todas as músicas. Primeiro a gente ouve as músicas que a gente vai tocar, depois de ter o set list definido, a gente passa um bom tempo só ouvindo as músicas para entender o que que o Eric está fazendo, o que que ele pensou, como é que ele criou, então a gente tem que ouvir muito para internalizar e depois vem a parte de aprender as músicas, né?

E o Eric Clapton é um guitarrista que utiliza de muitas ferramentas de expressão nos seus solos, como bends, slides, vibratos, então isso é algo que é bastante difícil de reproduzir por ser uma coisa muito única, então está sendo uma tarefa bastante difícil e eu estou sempre tentando também trazer a minha personalidade, a minha interpretação naquilo que eu já tinha internalizado do Eric tocando sem claro perder a essência do guitarrista lendário que é ele.

A preparação emocional também é um fator importante, porque homenagear um guitarrista tão icônico, tão lendário que foi o Eric Clapton é algo que traz consigo bastante responsabilidade, né? Então, traz uma vontade de honrar o legado do Eric e sempre fazer o melhor possível. Então, eu também me preparei nacionalmente para isso e para enfrentar os palcos que a gente vai enfrentar aí, nos melhores teatros.

Minha música preferida do setlist que a gente escolheu é bem difícil de dizer. A gente faz um setlist acústico que tem uma música que emociona todo mundo nos shows, que é “Tears in Heaven”. Essa música para mim é muito linda, ela tem uma história muito bonita.

Ela é uma das minhas favoritas com certeza, mas eu também não posso deixar de dizer “Leila”, que é o provavelmente maior hit da carreira de Eric Clapton, que também tem uma história muito interessante. Então eu vou dizer essas duas, eu vou dizer “Tears in Heaven” e “Leila” são as minhas favoritas de tocar.

  1. Além de Clapton, quais outras influências importantes aparecem na sua musicalidade?

Além do Eric Clapton, também tem outras influências. Eu vou citar três aqui que me marcaram muito, me marcam até hoje. A primeira delas não poderia deixar de ser o Slash, que foi o guitarrista que me fez começar a tocar guitarra, que me influenciou muito, mas muito, quando era mais jovem, quando eu comecei a tocar. Então ele para mim é uma figura muito importante como guitarrista, não só pelo que ele toca, mas pelo que ele significa para mim.

Outras duas influências que eu tenho muito são o Mateus Asato e o Ritchie Blackmore, guitarrista do Deep Purple. Para mim eles são guitarristas que vão muito além de tocar. O jeito que eles expressam, a maneira como eles tocam, para mim é encantador e eu me inspiro muito.

  1. Você recentemente lançou o projeto “Iconic Solos”. Fale um pouco sobre o projeto e qual a relação dele com esse show?

O projeto do Iconic Solos tem como intuito mostrar ao meu público quais são os solos que eu mais considero icônicos nesse grande mundo do rock. Todo mundo sabe que rock é um estilo que tem muitos, mas muitos solos de guitarra. Então, esse projeto tem como objetivo mostrar para o meu público qual é o meu estilo, o que eu mais gosto de tocar, o que eu mais considero icônico, entendeu?

Claro que, para outra pessoa, vai ser diferente. Então, eu quero mostrar mais do que eu gosto e as minhas interpretações do que eu mesma gosto. E, com certeza, vai ter um episódio dedicado ao Eric Clapton, a um solo dele que eu não vou falar agora qual é, porque ele é um guitarrista que me influencia muito e os solos dele são extraordinários. Então vai ter Eric Clapton no Iconic Solos sim!

  1. O show conta com a participação da Juliana Viera. Como surgiu esse convite?

Ter a participação da Juliana Vieira nesse show vai ser algo surreal pra mim, que não caiu a ficha ainda e eu acho que nem vai cair, porque ela é uma grande inspiração pra mim, eu sou fã dela há muito tempo já e eu admiro muito ela como guitarrista e como profissional.

Então pra mim ter ela nesse show, poder tocar com ela ali no show vai ser algo muito mais especial.

E a minha história com a Ju começou, na verdade, uns três anos atrás, quando eu estava chegando no próximo Dia das Mulheres, e ela me mandou um direct totalmente inesperado, me perguntando se ela podia usar um vídeo meu, porque ela queria fazer um vídeo de 8 mulheres que tocavam muito, no especial do Dia das Mulheres, e na hora que eu li aquela mensagem eu falei ‘meu Deus, claro que pode’, e fiquei muito feliz naquele momento, foi uma grande honra aparecer no vídeo dela, e eu já era a fã dela há um tempo também, então o meu contato com ela começou aí. E hoje em dia a gente é endorser de duas marcas em comum, que é a Seizi de guitarras e a Boss de pedaleiras e amplificadores, então a gente já tinha mais ou menos esse contato e o convite surgiu a partir daí.

A gente entrou em contato com essas marcas em comum que a gente tinha e eles fizeram um convite para ela, perguntando se ela poderia participar no show meu e ela surpreendentemente aceitou, e eu fiquei muito, muito feliz com isso e para mim é algo que vai ser inesquecível.

  1. Quais são seus próximos projetos após o tributo e como você planeja seguir em sua carreira musical?

O meu sonho é conseguir seguir a carreira de sidewoman. Então, depois que rolar bastante do tributo ao Eric Clapton, eu pretendo ingressar mais nessa carreira de side, trabalhando para outros artistas, entrando em turnê com outros artistas, fazendo gravações, shows…  E eu pretendo seguir nessa área de sidewoman, sempre aberta a muitas possibilidades e fazendo tudo com muito amor!

Ficha Técnica

Guitarra: Gabi Anias

Vocal: Gustavo Anias

Backing Vocal: Nicole Nagib e Ana Clara

Baixo: Lucca Mafra

Bateria: Victor Bertoni

Teclados: Leonardo Almeida

Produção: Music Hall Studio

Serviço

Local: Teatro Gazeta – Avenida Paulista, 900, São Paulo

Data: 6 de novembro, quarta-feira

Horário: 20h30

Classificação: Livre

Ingressos: R$ 100,00 (inteira) / R$ 50,00 (meia)

Link para compra: https://bileto.sympla.com.br/event/98043/d/277997/s/1903675


int(1)

Gabi Anias celebra Eric Clapton em show tributo no Teatro Gazeta em novembro

Sair da versão mobile