Freya Ridings lança o álbum “Blood Orange”, o segundo da carreira (Foto: Divulgação)

“Blood Orange” é o disco que Freya Ridings precisava fazer. No auge da pandemia e com um coração partido, a inglesa mergulhou nos altos e baixos de um período de incertezas para oferecer ao público novos hinos de amor próprio e celebração da vida.

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As 14 faixas de “Blood Orange” apresentam uma artista mais segura de sua voz – de intérprete e compositora – indo do piano intimista aos sintetizadores da disco music. O álbum chega com um lyric video de “I Feel Love” e um vídeo da faixa-título ao vivo no Alexandra Palace.

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Influenciado por Carole King, Fleetwood Mac e Elton John, o álbum conta faixas como “Weekends”, composta antes da pandemia (que a colocou de volta ao Top 10 no Reino Unido e está entre as canções mais executadas nas rádios brasileiras), a balada para corações partidos “Face in the Crowd”, a intensa composição sobre amor próprio “Perfect”, a esperançosa “Can I Jump?” e o novo single “I Feel Love”.

Este foi um trabalho desafiador para Ridings, que havia alcançado sucesso comercial desde o primeiro álbum, com mais de 1 bilhão de streams e 47 certificados globais de ouro e platina. Neste novo momento, Freya sabia que precisava cantar sobre as coisas que lutava para dizer.

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Em suas próprias palavras: “O que eu realmente queria fazer com esse álbum era falar as coisas que eu mais tinha dificuldade de dizer. Escolher as coisas que eu de fato, fisicamente, não conseguiria falar para as pessoas – e escrever sobre elas, cantar sobre elas. Essa foi a verdade de ‘Blood Orange’: me assustar com o quão honestas essas músicas podem ser”.

O álbum fugiu totalmente aos planos iniciais: planejado para ser feito em Los Angeles em 2020, acabou sendo afetado pela pandemia e levou Freya a ficar por muito tempo na casa de sua família, no quarto onde passou sua infância. Por isso, “Blood Orange” é um relato intimista, misturando reflexões sobre solidão e a busca pelo reencontro de si ao longo dos últimos anos.

O álbum é dividido em duas partes: 18 meses em que Ridings se sentiu sozinha e triste, e 18 meses em que ela se sentiu feliz e realizada. A transição de uma fase para outra é o tema central de seu segundo disco.

“A ideia para o título do álbum veio da laranja sanguínea, que tem uma textura mais grossa e resistente – é mais difícil passar pela casca, mas é mais doce e vale a pena lutar. Há tanta escuridão melancólica em minha música. Eu só queria sentir a luz e a alegria”, ela reflete.

Chegando num momento especial, onde Freya Ridings foi confirmada como uma das atrações do icônico festival Glastonbury, o álbum está disponível em todas as plataformas de música.


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Freya Ridings lança o álbum “Blood Orange”, o segundo da carreira