Flavia K abre o coração sobre o movimento positive soul e seu novo álbum (Foto: Rodrigo Pysi)

Há quase 10 anos, Flavia K deu ao mundo vislumbre do seu talento. Agora, ela retorna ao universo musical com uma missão ousada: embalar sonoridades que emanam positividade e esperança, em um álbum que ela não apenas canta, mas também dirige e produz em grande parte.

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Prepare-se para mergulhar no “Universo Suspenso”,  uma ode ao que Flavia K carinhosamente chama de ‘Positive Soul’: um som que nos inspira a perseguir sonhos e manter a fé nos bons dias que estão por vir. Junte-se a nós na entrevista onde desvendamos os segredos por trás desse projeto eletrizante! Confira a entrevista exclusiva que Flavia K concedeu ao Virgula:

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O Positive Soul dentro do álbum

Essa ideia do soul positivo surgiu naturalmente, conforme eu fui juntando o repertório pro disco e entregando as músicas para os letristas. Eu acho que talvez as [canções] que mais representem essa ideia são as faixas ”Dias Bons (Alright)”,  e a ”Muito Sou(L)”, com o Rashid, e ”Bem Mais”. Acho que talvez sejam as faixas que mais confirmam essa ideia do soul positivo.

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Eu já sempre gostei de pedir ao pessoal que escreve as letras, meus parceiros, essa temática de sorrir ou de ter esperança de seguir seus sonhos, de se manter firme em meio aos dias que não são tão legais e esperar que os dias bons vão chegar. Então, foi algo que foi surgindo naturalmente, porque é um tema que eu gosto de cantar e é algo que é importante para mim e também me encoraja nos meus dias difíceis.

Como foram escolhidos os feats do disco

Cada participação foi um processo diferente. No caso da ”Muito Sou(L)” com o Rashid, era uma música dele em que eu fazia a participação. Aí, as coisas se alinharam de uma forma que virou uma música minha – entre aspas -, no meu disco, com a participação dele. Foi acrescentada ali mais uma parte em que eu canto no início.  Dessa forma, era uma música que era do Rashid e depois isso inverteu, virou o feat dele no meu disco.

No caso da faixa com o Filó Machado, eu já, quando estava produzindo essa música, tinha a composição. Não tinha a letra ainda, que foi escrita pela Anete K depois, mas eu já tinha a música, a melodia e a harmonia. Quando comecei a produzir, eu já comecei a pensar em convidar o Filó Machado. Fiz o convite, enviei o som pra ele. E depois a letra foi escrita também já nesse contexto de pensar na Flávia K com o feat do Filó Machado.

No feat com a Ill Camille, eu já tinha, mais ou menos, um esboço da composição ali de ”Dias Bons (Alright)” e, quando eu a conheci, que ela veio para o Brasil, passou 15 dias aqui fazendo algumas músicas e a gente trabalhou juntas. Quando eu a conheci, conheci o trabalho dela, eu já pensei nela na hora para aquele som (…). E aí, quando ela apareceu, foi perfeita para participar da ”Dias Bons (Alright)”.

E ”Bem Mais”, que tem a participação do Robinho Tavares, doJhow Produz e do Diogo Ville, acabou virando esse feat deles. Primeiro, são três músicos que eu admiro muito. O Robinho Tavares é um grande mestre, já tocou com grandes artistas, é, pra mim, o melhor baixista que a gente tem na atualidade. E quando a gente foi gravar a faixa, eles acabaram estendendo aquele instrumental do fina por conta própria, eu amei aquilo, e escolhi deixar no disco como uma participação especial dos três.

Música Preferida

Não tenho uma música favorita… Eu tenho ,na verdade, mas ela vai trocando conforme passa o tempo, uma hora é uma, outra hora é outra. No momento, acho que a minha favorita tem sido ”Longe dos Abraços”, mas eu gosto muito do trecho do disco em que vem ”Novas Esquinas” e depois vem a ”Dias Bons”. Eu gosto muito desse meio do disco.


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Flavia K abre o coração sobre o movimento positive soul e seu novo álbum