O polêmico documentário sobre a vida íntima de Michael Jackson, no qual o astro pop aparece defendendo seu hábito de dormir com crianças, será exibido no Brasil pelo canal a cabo Sony, no dia 2 de março, às 21h.
“Living with Michael Jackson”, que conta com entrevistas exclusivas feitas pelo jornalista britânico Martin Bashir, foi exibido pela primeira vez, no começo do mês, na Inglaterra e posteriormente nos Estados Unidos, somando mais de 30 milhões de telespectadores.
O programa gerou polêmica em todo o mundo. Michael admitiu no filme ter dormido numa cama com Macauley Culkin, o astro mirim de “Esqueceram de Mim”, e defendeu a divisão de sua cama com um menino de 12 anos chamado Gavin.
“Por que não dividir a cama?”, pergunta ele, quando questionado pelo entrevistador se considerava seu comportamento apropriado.
O filme alimentou a controvérsia que cerca o cantor desde 1993, quando ele fez um acordo de vários milhões de dólares com o qual encerrou, fora do tribunal, as acusações de molestamento sexual feitas a ele por um garoto californiano de 14 anos.
O cantor se pronunciou através de uma carta à imprensa no dia seguinte da exibição do documentário, dizendo-se “arrasado” com o filme e que havia sido traído pela equipe de produção, que passou oito meses gravando na sua propriedade apelidada de Neverland (Terra do Nunca).
“Hoje estou me sentindo mais traído do que em qualquer outro momento de minha vida”, escreveu Jackson na nota divulgada em Londres.
“Todo o mundo que me conhece sabe a verdade — que meus filhos vêm em primeiro lugar em minha vida e que eu jamais faria mal a qualquer criança.”
Na semana passada, o músico disse que vai autorizar a divulgação de imagens em vídeo para comprovar que o documentário é injusto e induz a “uma distorção grosseira da realidade”.
“Michael Jackson Take 2: The Interview They Wouldn’t Show You” (Michael Jackson Tomada 2: A Entrevista que Eles não Mostrariam a Você) irá ao ar nos Estados Unidos em 20 de fevereiro pelo canal Fox. Fontes disseram que a emissora teria pago mais de 2 milhões de dólares pelos direitos às imagens.
O vídeo de Jackson foi filmado pelo amigo do cantor F. Marc Schaffel, cuja experiência como diretor e produtor de pornografia gay chegou às manchetes no ano passado.
