Björk ainda não chegou aos 50 anos pra gente comemorar essa data tão especial, mas a cantora está com um pezinho lá! Hoje, a islandesa mais querida da cultura pop/eletrônica completa 49 aninhos (mas com carinha e corpinho de 25). Claro que, não deixaríamos esse dia passar em branco e resolvemos listar dez inovações e acontecimentos que sua carreira nos presenteou (e ainda presenteia), e mostrar que sim, ela está à frente do nosso tempo.
Björk é como o Bowie, uma alienígena que vive entre nós para nos oferecer o que há de melhor no pop. Você ainda dúvida disso? Então dê uma olhadinha aí embaixo:
Começo doce
Em meados dos anos oitenta, Björk se destacou com o pop experimental do Sugarcubes, sua primeira banda de sucesso, e também uma das primeiras da Islândia à atravessar o oceano. O caminho certo estava sendo trilhado!
Numa onda forte
Cada clipe de Björk é uma viagem. Nem o subconsciente mais profundo consegue chegar perto do que nossos olhos vêem em seus vídeos. Ela já se transformou em urso polar, virou desenho animado, passeou por paisagens nórdicas e computadorizada da Islândia, dirigiu um caminhão no futuro, interpretou um robô apaixonado, e cozinhou um ovo (isso mesmo!). Sem contar que trabalhou váaarias vezes com o diretor Michal Gondry. Um casamento visual perfeito!
Isso eu já fiz!
Antes mesmo dessa mania atual de artistas apresentarem shows sobre um disco clássico, tocando-os ao vivo de cabo a rabo, Björk já tinha dado a letra. A ideia não era inédita, mas ela tocou e lançou seus quatro primeiros trabalhos solos (Debut, Post , Homogenic e Vespertine) ao vivo em CDs na década passada. Björk sempre à frente!
Em campo Larsvontriano
Antes de Ninfomaníaca, Melancolia e Anticristo, Björk já tinha chocado e feito muito marmanjo chorar ao atuar no belíssimo Dançando no Escuro, de Lars Von Trier.Uma polêmica obra prima necessária para a o cinema e cultura pop.
Batalhando desde cedo
Talvez você não saiba, mas antes do Sugarcubes, Björk esteve em várias bandas punks e pós-punk. A primeira se chamava Spit And Snot (Cuspe e Ranho), depois veio a Exodus, e a Jam-80 em seguida.
Banquinho e violão é pros fracos
Lá nos anos noventa, quando era moda fazer o próprio Acústico MTV, com versões repletas de violãozinhos ‘blén blén blén‘, Björk foi lá e inovou na sua versão do programa. Para reproduzir suas músicas eletrônicas, bongôs, sopros, xilofones, harpa, copos com água e instrumentos indianos foram usados. Tudo isso em cima de um palco em forma de halfpipe.
Apavorando na moda
Você pode colocar a sua melhor roupa (ou fantasia), mas nunca chegará aos pés do visú da islandesa. Quando ela quer, ela apavora e até extrapola no style, seja no palco ou em tapetes vermelhos de eventos. Quer exemplos? Olha aí. Pra ela, o presente é passado!
Ela até lançou moda. Ellen Degeneres que diga!
Coisa doida que sai som
Você sabe o que é o Reactable? Pois bem, é um instrumento mto loko que parece um painel de uma nave espacial. O som vai mudando de acordo com a posição de objetos sobre ele. E Björk, antenada como é, usou em uma de suas turnês para fazer música. Inclusive ela trouxe a parada para o Brasil, no show do Tim Festival em 2007.
Engajamento é o seu lema! (e estamos com ela)
Björk é f*oda! Ela apoia grupos separatistas e de libertação nacional, incluindo o apoio à independência do Kosovo. Se recusou a fazer shows em Israel em solidariedade ao povo palestino, e também foi uma das artistas atuantes no festival Tibetan Freedom Concert, que promove a libertação do povo tibetano na China. Apenas!
Pezinho ‘quase’ no Brasil
Björk é casada com o artista norte-americano Matthew Barney. O cara é especialista em instalações escultóricas combinadas com performance e vídeo, e uma de suas famosas obras pode ser vista no Brasil. A Da Lama Lamina está fixada em Inhotim, em Minas. Vale conferir!
Parabéns, Björk!! <3