Com 30 mil pessoas, em dois dias no palco principal, o Baile, e uma proposta inclusiva, o Favela Sounds, de Brasília, mostrou que pode ser referência para festivais que pretendam investir em transformação social.
Sob a coordenação, de Amanda Bittar e Guilherme Tavares, foram 60 oficinas e 1,2 mil alunos participaram dos debates nas escolas
“Nas atividades do sistema socioeducativo, além de irmos às unidades, os jovens em privação de liberdade também puderam participar da oficina de cenografia, que resultou na cenografia de todo o festival e eles foram muitos dias, ralaram mesmo”, comemorou Guilherme.
“Eles foram ver o show da Bia Ferreira, inclusive e trocaram uma ideia com ela depois do show. Saíram apaixonados”, ressaltou.
No palco do Baile, foram registrados abalos sísmicos nos shows do furacão Bia e também pelas passagens de Flora Matos, Rico Dalasam, Don L, La Furia, Hiran, Fabriccio, Tocha, Preta Rara e Mulher Pepita. Um line cheio de representatividade e com alguns dos artistas mais promissores da música brasileira hoje.
Se os sons da favela refletem a criatividade, o talento e o afeto, no Brasil, eles são ativos imprescindíveis, que podem tirar uma criança do crime e levá-la para a arte.