Divulgação Chicão, filho da Cássia Eller

A voz, o físico e a personalidade não deixam dúvidas de que Chicão, também conhecido como Chico Chico, é filho único de Cássia Eller. Esta semana, o disco de estreia dele, lançado na semana passada pela plataforma Deezer, ouça (aqui), e nós trocamos uma ideia com ele sobre seu projeto 2 x 0 Vargem Alta e, claro, o legado da mãe.

Sobre o que considera a maior contribuição de Cássia para a música brasileira, ele opina: “Ser original, pois é difícil, ainda mais sem compor, creio eu”. Para Chicão, música é algo que fazia parte do cotidiano na infância. “Sempre teve som ao redor, seja com instrumento ou CD”, lembra.

A cama de MPB, jazz e blues presente no álbum revela que a assimilação foi eficaz. Já a temática das letras, revela o lado pessoal de Chicão. “Tem que ser pessoal, pra ser de verdade tem que ser meu. Mas sem perder o lado da comunicação. A música estabelece canais diretos com quem a escuta. Tem que ser meu pra ser real, mas pra ser palpável, pra dizer alguma coisa, temos que ser, ao máximo, universais. O processo é como qualquer outra coisa que lhe dá prazer ao tirar de você”, argumenta.

Por fim, pedimos pro Chicão escolher os artistas da música brasileira que mais gosta e indica. “Tem uma galera nova que é boa demais. Posso citar o Marcos Mesmo e o João Mantuano, da turma da Avera, a gente sempre toca alguma música deles nos shows. A Julia Vargas que é uma cantora incrível e parceiraça, inclusive tá lançando DVD Ao Vivo em Niterói pelo nosso selo, o Porangareté, e Claos Mozi, do Giras Gerais, que é um cantor e compositor muito muito foda”, elenca.

Sem pose ou estrelismo, justamente como a mãe, talvez Chicão seja uma profecia da música de Nando Reis imortalizada por Cássia. “Quando o segundo sol chegar/ Para realinhar as órbitas dos planetas”.


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Falamos com Chicão, filho da Cássia Eller, e ele contou o que acha mais importante na mãe

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