Ele nasceu Eduardo Smith de Vasconselos Suplicy, mas foi como Supla, uma figura brasileira midiática das mais fortes, que se tornou mundialmente conhecido. Filho de pais políticos, Eduardo e Marta Suplicy, desde moleque ele foi na contramão da família e dedicou toda a sua vida ao rock’n roll. Neste sábado (02) o Papito completa 50 anos de idade, sendo 30 deles dedicados a esse estilo musical selvagem.
Seja em carreira solo, com o Tokyo, ou com o Brothers of Brazil, Supla sempre teve o respeito dos grandes; tocou com os Ramones, dividiu palco com um Sex Pistols, tomou café com Iggy Pop, trocou ideia com Patti Smith e Debbie Harry, jogou basquete com os Red Hot Chili Peppers, fez música com Cazuza e teve um affair com Nina Hagen (essa história é famosa). Por outro lado, transita tranquilamente entre personalidades e programas polêmicos e de opiniões duvidosas, como sua atuação em um filme dos Trapalhões (contracenando com Angélica), participando da Casa dos Artistas, do SBT, e estrelando o seu próprio reality, o Papito In Love. Ele dá a cara a bater, sem nenhum medo de repressão. E é isso o que o torna autêntico.
Mas, o que pouca gente sabe é que antes de se converter ao rock, Supla foi surfista, jogador de futebol, boxeador e até praticou hipismo. Era ‘o mais coxinha’, como ele mesmo se define nessa época no livro Supla – Crônicas e Fotos do Charada Brasileiro, que acabara de lançar para celebrar o cinquentenário.
Para comemorar a data especial, o Virgula falou com o músico, que escolheu os cinco melhores momentos de sua carreira e nos contou detalhes dessas histórias muito loucas, no melhor estilo Papito de ser. Dá uma olhada, e saiba porque seu espirito não envelhece de jeito nenhum.
Imagens do livro Supla – Crônicas e Fotos do Charada Brasileiro: